22 November 2022 -
Uma das estratégias da Prefeitura de Belo Horizonte no combate à dengue, zika e chikungunya são os mutirões de limpeza. Somente neste ano, de janeiro até o final da primeira quinzena de novembro, a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) já recolheu 301 toneladas de resíduos, em 114 ações de limpeza, que demandaram 192 viagens de caminhão até o aterro sanitário de Macaúbas, em Sabará.
Os mutirões são coordenados conjuntamente pela Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) e pela SLU. Os moradores são convidados a descartar, no dia da ação, os objetos que armazenam água e podem servir de criadouro para o mosquito. Na data agendada, os garis recolhem o material.
De acordo com a chefe do Departamento de Serviços de Limpeza Urbana da SLU, Erika Santos Resende, as áreas onde ocorrem os mutirões são definidas com base em critérios técnicos, como o Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAa). “A Secretaria Municipal de Saúde verifica as áreas em que há maior concentração do mosquito Aedes Aegypti e, a partir daí, encaminha para a SLU quais as regiões têm mais necessidade de mutirões”, explica. Ela destaca que os mutirões acontecem de forma contínua, durante todo o ano, com ampla divulgação na região onde vai ser realizado.
O sucesso da atividade depende da colaboração dos moradores. “O cidadão deve descartar sempre os objetos inservíveis que possam acumular água. Eles podem colocar em risco toda uma vizinhança”, alerta. Érika Resende cita as Unidades de Recebimento de Pequenos Volumes (URPV) como opção para que os moradores não precisem acumular esses resíduos nos quintais. “As URPVs recebem gratuitamente os materiais que não são recolhidos pela coleta convencional, como entulho de construção e demolição, madeira, pneus, podas de árvores e jardins e móveis velhos, entre outros. Cada cidadão pode destinar até 1m³ por dia”, explica.
Atualmente Belo Horizonte conta com 34 URPVs espalhadas por todas as regionais. Conheça os endereços das URPVs.
“A Prefeitura atua de forma contínua para reduzir os riscos da disposição inadequada de resíduos, mas o apoio da população é fundamental para a saúde de todos”, finaliza Erika.