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Centro cirúrgico do Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro, com cama e aparelhos especializados.
Foto: Divulgação PBH

Hospital Célio de Castro realiza mais de 7 mil cirurgias em seu 1º ano a 100%

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“Você merece o melhor”. Entre o momento em que essa frase foi dita pelo médico ortopedista Túlio Vinícius de Oliveira Campos do Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro e o dia da cirurgia para colocação de uma prótese de joelho na paciente Olívia Aragão Beiral, 91 anos, muitos passos foram dados por uma equipe de 25 pessoas, entre profissionais da saúde e da área administrativa, para possibilitar o melhor tratamento à usuária do Sistema Único de Saúde. Ela foi internada, em 30 de maio deste ano, em razão de uma queda da própria altura.

Olívia é uma das 7.422 pessoas que passaram ou irão passar por uma cirurgia no Hospital até dezembro de 2018. Esse número se refere a procedimentos já realizados de janeiro a outubro e inclui ainda cirurgias agendadas e previstas até o fim do ano. 

Segundo o ortopedista, as opções para o caso de Olívia, que tinha uma fratura não consolidada, ou seja, que não colou, eram a amputação, fazer a artrodese do joelho (que é a fusão da articulação que não permitiria que o joelho dobrasse), colocar placa e parafuso (procedimento que já havia sido tentado) ou a colocação da prótese, que foi a opção da equipe médica e da família. 

“Ela é uma paciente biologicamente mais jovem que a idade cronológica, lúcida, muito bem cuidada pela família, com desejo e com potencial para andar. Nesse contexto clínico, tínhamos que pensar em uma alternativa que possibilitasse a ela caminhar precocemente, já que estava há dois anos em cadeira de rodas. E a prótese permite que o paciente ande com dois dias de pós-operatório”, explica o ortopedista Túlio Campos.

Coordenadora da Linha de Cuidado ao Paciente Cirúrgico, a enfermeira Rita Del Papa conta que a paciente poderia ter perdido o joelho esquerdo, ficando impossibilitada de andar, mas que a opção de colocar uma prótese foi ideal. “A cicatrização e a recuperação foram um sucesso. No primeiro retorno ao Hospital após o procedimento, em 26 de junho, caminhou com a ajuda de profissionais. 

Atualmente, a moradora do bairro Boa Vista, região Leste de BH, faz acompanhamento com fisioterapeuta na Unidade de Referência Secundária Sagrada Família. Em casa, anda com o apoio de uma bengala e com o incentivo da família. “Cuidaram muito bem de mim no Hospital”, ela relata. Já Ivanilda diz que a família agradece todos os dias de a mãe ter sido transferida para o Hospital Célio de Castro. “Ela foi tratada como uma rainha, cheia de médicos e enfermeiros em volta. Foi tratamento VIP”, brinca. 

A próxima vitória a ser alcançada é a viagem de avião para Belém, no Pará, local onde Dona Olívia tem familiares. Mas antes ela se reencontrará com a equipe do Hospital Célio de Castro, em 25 de janeiro de 2019, para acompanhamento da sua evolução. 



Alta tecnologia

O Centro Cirúrgico do Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro, habilitado a realizar procedimentos de alta complexidade em ortopedia, é um dos mais modernos de Belo Horizonte com capacidade mensal para realização de mais de 700 procedimentos nas especialidades de cirurgias geral, ortopédica, vascular, urológica, neurológica, plástica reconstrutiva, endoscópica e torácica. 

Além de equipamentos novos e tecnologia de última geração com capacidade de melhorar e agilizar a qualidade dos procedimentos cirúrgicos e, consequentemente, o resultado final para o paciente, conta com estrutura inovadora com fluxo de ar laminado tratado e climatizado para contribuir no controle de infecção em ambiente cirúrgico. 

O Centro Cirúrgico do Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro tem também equipamentos na linha de videocirurgia com alta capacidade de resolução das imagens, mesas cirúrgicas monitorizadas, aparelhos de anestesia de alta complexidade e precisão para anestesia geral e anestesias de bloqueio (periféricas). 

Na perspectiva da logística e abastecimento das salas operatórias, conta com um salão central que viabiliza a entrega e devolução de materiais e medicamentos sem que a equipe cirúrgica necessite sair das salas de cirurgias para fazer reabastecimento de materiais no pré-operatório.

A unidade é toda monitorizada com controle de entrada e saída de todas as pessoas para garantir cada vez mais a segurança dos usuários e do patrimônio. “O nosso esforço é para propiciar uma assistência de qualidade e um atendimento humanizado para que a permanência do paciente no setor seja mais tranquila e com menos ansiedade”, afirma Rita Del Papa.
 
 

12/12/2018. Cirurgia - Especial Hospital Célio de Castro - Hospital do Barreiro. Fotos: Divulgação/PBH