17 Fevereiro 2023 -
Os garis da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) capinaram 36.634,47 quilômetros de sarjetas em Belo Horizonte no ano de 2022. O número corresponde à extensão de quase uma volta completa ao planeta Terra. Por mês, são 3.052,87 quilômetros capinados.
Cerca de 450 trabalhadores estão envolvidos diretamente no trabalho. “Não há distinção de bairros ou regiões. Toda a cidade formal é capinada ou roçada pelo menos quatro vezes por ano”, afirma o diretor de Operações da SLU, Pedro Assis.
Ele conta que nos últimos anos o serviço foi expandido para 40 vilas e favelas, classificadas como Zonas de Especial Interesse Social (Zeis). “Nesses locais, os moradores recebem um serviço com a mesma qualidade dos bairros”, garante.
A capina e a roçada nas vias são feitas com a remoção ou o corte, rente ao solo, da cobertura vegetal herbácea ou arbustiva em passeios, canteiros centrais e em faixas de rolamento das vias, junto às sarjetas, por meios manuais ou mecânicos.
De acordo com Pedro Assis, a conservação dos passeios influi na percepção da qualidade do serviço. “Passeios com buracos e quebrados, oferecem brechas para o mato crescer e espalhar. Por isso, é importante que o morador cuide bem de sua calçada”, explica o diretor.
A capina em propriedades privadas, como lotes vagos, também é responsabilidade do proprietário. “Cada um tem que cumprir seu papel, capinando e mantendo a limpeza do lote, inclusive não deixando espalhados recipientes que possam acumular água e contribuir para a proliferação da dengue”, afirma.
O proprietário que não limpa seu lote está sujeito a multa. De acordo com a legislação de limpeza urbana (Lei 10.534/12) e com o Código de Edificações (Lei 9.725/09), os proprietários de lotes vagos têm a responsabilidade de mantê-los limpos e fechados. O descumprimento pode gerar multa no valor de R$ R$ 2.846,54.