O Fórum Qualifica BH! deste mês vai promover um bate-papo sobre Tecnologia Responsável: Smart Cities, Inteligência Artificial e Vida Digital. O encontro virtual é aberto ao público e acontecerá nesta quinta-feira (20), de 9h às 11h, por meio da plataforma Google Meet. Para debater o tema, foram convidados os seguintes especialistas: Marcia Azevedo, gestora do P7 Criativo; Marina Simião, mestre em Economia Criativa; Renata Coutinho, marketing manager e consultora de inovação; Jean Mattos Duarte, diretor-presidente da Prodabel; e Paulo Moreira, especialista e gestor de soluções tecnológicas inovadoras.

Para a especialista convidada, Renata Coutinho, o avanço das novas tecnologias está acelerado e não há mais volta. “A grande maioria dos cidadãos vai precisar se adaptar rapidamente para viver em uma sociedade digital, uma vez que ela é transversal a todas as profissões”, destaca.  Neste cenário, as smart cities são como são chamadas as cidades que utilizam tecnologias de maneira responsável para melhorar a qualidade de vida dos habitantes, tornando os serviços públicos mais eficientes e sustentáveis. No Brasil, Belo Horizonte é uma das cidades de referência no tema.

Segundo o Ranking Connected Smart Cities 2023, da Urban Systems, a capital mineira alcançou o primeiro lugar na região Sudeste no eixo Tecnologia e Inovação, sendo a cidade mais inteligente de Minas Gerais e uma das mais bem colocadas do Brasil. Além disso, a cidade também foi umas das três premiadas pelo Smart City Expo Latam Congress, principal evento de cidades inteligentes da América Latina, na categoria “Cidade Latam”, que reconhece o município pelo conjunto de iniciativas inteligentes e inovadoras e integração em prol da sociedade.

“Belo Horizonte tem sido protagonista no debate sobre a tecnologia responsável. Essa discussão é fundamental para garantir que a tecnologia seja usada de forma ética e consciente, levando em consideração os impactos sociais, ambientais e econômicos de cada tecnologia implementada”, afirma o convidado Paulo Moreira.

Para Jean Mattos, é essencial o debate sobre o uso responsável das tecnologias nas cidades. “Ainda que uma cidade inteligente utilize da tecnologia para potencializar a sua infraestrutura e capacidade de dar resposta aos diversos desafios urbanos, a tecnologia não é um fim em si mesma, mas uma aliada a ser aplicada na medida das necessidades e dos problemas críticos de cada cidade”, defende o diretor-presidente da Prodabel.