9 November 2018 -
A Escola Livre de Artes - Arena da Cultura (ELA) está inserida na política de formação e descentralização da Fundação Municipal de Cultura, oferecendo cursos e oficinas artísticas para públicos diversos nas nove regiões da cidade. E em consonância com o Plano Municipal de Cultura e o Estatuto da Criança e do Adolescente, tem desenvolvido, desde 2011, atividades formativas voltadas para o universo da infância, como oficinas diversas e os Encontros de Brinquedos e Brincadeiras.
As oficinas infantis são várias, dentro das sete áreas de atuação da ELA: artes visuais, circo, dança, design cultural, música, patrimônio cultural e teatro. A “Dança para Crianças” e a “Dança Infantojuvenil”, para faixas etárias distintas, compreendem propostas individuais e coletivas exploradas de maneira lúdica e criativa; Também há a “Área de Circo” com a oficina “Brincadeiras Circenses”, que prevê a prática de malabarismo, acrobacias e equilibrismo; entre outras.
Já os Encontros de Brinquedos e Brincadeiras acontecem em parceria com os Centros Culturais e o Centro de Referência da Cultura Popular. Eles visam garantir e afirmar o direito à cultura da infância e à formação de crianças, adolescentes e adultos com um espírito brincante, criativo, solidário, democrático e transformador, possibilitando crescimento saudável e interações enriquecedoras.
A gerente da Escola Livre de Artes - Arena da Cultura, Raquel Castro, ressalta a importância desse trabalho para a valorização da cultura. “A cultura da infância faz parte dos processos criativos e representativos da cultura popular e das tradições culturais brasileiras. Os brinquedos e as brincadeiras não estão restritos ao universo das crianças, ele está presente nas cantigas de rodas, nas histórias contadas e passadas de geração para geração, na literatura, nas rodas de cultura tradicional, nas rodas de samba e nas festas populares”, completa.
As oficinas infantis são várias, dentro das sete áreas de atuação da ELA: artes visuais, circo, dança, design cultural, música, patrimônio cultural e teatro. A “Dança para Crianças” e a “Dança Infantojuvenil”, para faixas etárias distintas, compreendem propostas individuais e coletivas exploradas de maneira lúdica e criativa; Também há a “Área de Circo” com a oficina “Brincadeiras Circenses”, que prevê a prática de malabarismo, acrobacias e equilibrismo; entre outras.
Já os Encontros de Brinquedos e Brincadeiras acontecem em parceria com os Centros Culturais e o Centro de Referência da Cultura Popular. Eles visam garantir e afirmar o direito à cultura da infância e à formação de crianças, adolescentes e adultos com um espírito brincante, criativo, solidário, democrático e transformador, possibilitando crescimento saudável e interações enriquecedoras.
A gerente da Escola Livre de Artes - Arena da Cultura, Raquel Castro, ressalta a importância desse trabalho para a valorização da cultura. “A cultura da infância faz parte dos processos criativos e representativos da cultura popular e das tradições culturais brasileiras. Os brinquedos e as brincadeiras não estão restritos ao universo das crianças, ele está presente nas cantigas de rodas, nas histórias contadas e passadas de geração para geração, na literatura, nas rodas de cultura tradicional, nas rodas de samba e nas festas populares”, completa.
Comunidade
Lilian Silva, 33 anos, moradora do Conjunto Felicidade, frequenta o Centro Cultural Jardim Guanabara e aprova as atividades ofertadas pelos Encontros de Brinquedos e Brincadeiras, em que seus filhos estão envolvidos, especialmente o mais velho. “Tenho dois filhos que participam, Leandro Gabriel, de 11 anos, e Sofia, de 1 ano e meio. Leandro ficava muito na rua, mas um dia eu descobri o Centro Cultural, que agora significa muito pra mim porque, após a escola, o Leandro tem essas atividades. Ele faz capoeira, aula de brincar e aula de informática também.” Lilian enfatiza como isso é importante para a formação da criança. “É muito bom porque é um período que ele não fica na rua. O Centro é um lugar onde ele ocupa a mente, brinca, se diverte e é bem tratado”, salienta.
Wanderleia Anastácia de Oliveira, 42 anos, moradora do bairro Floramar e frequentadora do Centro Cultural Jardim Guanabara fala com entusiasmo dos Encontros de Brinquedos e Brincadeiras e desse elo que se cria entre como se brinca hoje e como era no passado. “Meus filhos participam desde o início. E mudou muito a vida do meu filho de 13 anos, que era uma criança nervosa e agora está mais calmo, além de estar aprendendo brincadeiras que ele nem conhecia. Ele brinca de corda, de rouba-bandeira, de brincadeiras que eu brinquei na minha infância... É muito importante resgatar isso! Esse espaço é muito importante e eu acho que todos os bairros deveriam ter um”, completa.
Gislene dos Santos, 37 anos, moradora do bairro Nossa Senhora de Fátima e frequentadora do Centro Cultural Vila Fátima, é mãe de seis filhos, sendo que os quatro mais novos participam das atividades para crianças desenvolvidas no Centro e, desde então, a família como um todo vem se beneficiando com essa dinâmica. “Pra gente mudou muito para melhor. Eles eram mais agressivos e ficavam só dentro de casa, mas com as brincadeiras e a biblioteca isso mudou. É muito bom, pois eles gostam e porque eles saíram bastante da televisão. Antes, eles acordavam com a televisão ligada e agora eles acordam e vão para o Centro Cultural para participar das oficinas e encontros de Brinquedos e Brincadeiras”, relata.
Raquel Castro destaca que os brinquedos e brincadeiras também são expressões culturais reconhecidas como patrimônio brasileiro. “O ato de brincar e confeccionar brinquedos são manifestações do patrimônio lúdico cultural que valorizam práticas tradicionais. Essas práticas se contextualizam nos dias de hoje em diversas comunidades e podem ser comparadas com brinquedos e brincadeiras existentes também em outras épocas e culturas”, ressalta.
Wanderleia Anastácia de Oliveira, 42 anos, moradora do bairro Floramar e frequentadora do Centro Cultural Jardim Guanabara fala com entusiasmo dos Encontros de Brinquedos e Brincadeiras e desse elo que se cria entre como se brinca hoje e como era no passado. “Meus filhos participam desde o início. E mudou muito a vida do meu filho de 13 anos, que era uma criança nervosa e agora está mais calmo, além de estar aprendendo brincadeiras que ele nem conhecia. Ele brinca de corda, de rouba-bandeira, de brincadeiras que eu brinquei na minha infância... É muito importante resgatar isso! Esse espaço é muito importante e eu acho que todos os bairros deveriam ter um”, completa.
Gislene dos Santos, 37 anos, moradora do bairro Nossa Senhora de Fátima e frequentadora do Centro Cultural Vila Fátima, é mãe de seis filhos, sendo que os quatro mais novos participam das atividades para crianças desenvolvidas no Centro e, desde então, a família como um todo vem se beneficiando com essa dinâmica. “Pra gente mudou muito para melhor. Eles eram mais agressivos e ficavam só dentro de casa, mas com as brincadeiras e a biblioteca isso mudou. É muito bom, pois eles gostam e porque eles saíram bastante da televisão. Antes, eles acordavam com a televisão ligada e agora eles acordam e vão para o Centro Cultural para participar das oficinas e encontros de Brinquedos e Brincadeiras”, relata.
Raquel Castro destaca que os brinquedos e brincadeiras também são expressões culturais reconhecidas como patrimônio brasileiro. “O ato de brincar e confeccionar brinquedos são manifestações do patrimônio lúdico cultural que valorizam práticas tradicionais. Essas práticas se contextualizam nos dias de hoje em diversas comunidades e podem ser comparadas com brinquedos e brincadeiras existentes também em outras épocas e culturas”, ressalta.
Descentralização
A ampliação das ações desenvolvidas pela ELA para o público infantil é uma das metas trabalhadas, segundo Raquel. “Em atenção à demanda apresentada pela população no Seminário Formação em Foco, realizado no 1º Semestre de 2018 pela Escola, objetivamos chegar a todos os territórios da cidade”, afirma. Em setembro deste ano, por exemplo, foram abertas 20 novas oficinas para o público infantil e infantojuvenil e há mais 12 novas ofertas de Encontros de Brinquedos e Brincadeiras em novos dias e horários nas nove regionais de Belo Horizonte.
Todas as oficinas da ELA são gratuitas mediante uma inscrição. Já para os Encontros de Brinquedos e Brincadeiras não há necessidade de inscrição, apenas comparecer ao local no dia e horário da atividade. É bastante comum que as crianças participem sozinhas ou acompanhadas de algum responsável. “Os participantes compartilham momentos lúdicos de interação social e famílias são estimuladas a vivenciar brincadeiras populares, valorizando a confecção de brinquedos, o trabalho com o corpo, o desenvolvimento da oralidade, e o reconhecimento das artes e elementos da cultura brasileira presentes nas brincadeiras”, finaliza Raquel.
Escola Livre de Artes - Arena da Cultura
Oficinas no Núcleo de Formação e Criação Artística e Cultural - NUFAC (avenida dos Andradas, 367, sala 301A, Centro), nos Centros Culturais da PBH e nos Núcleos BH Cidadania.
Telefone: (31) 3277-4656 / E-mail: dpiai.fmc@pbh.gov.br
Todas as oficinas da ELA são gratuitas mediante uma inscrição. Já para os Encontros de Brinquedos e Brincadeiras não há necessidade de inscrição, apenas comparecer ao local no dia e horário da atividade. É bastante comum que as crianças participem sozinhas ou acompanhadas de algum responsável. “Os participantes compartilham momentos lúdicos de interação social e famílias são estimuladas a vivenciar brincadeiras populares, valorizando a confecção de brinquedos, o trabalho com o corpo, o desenvolvimento da oralidade, e o reconhecimento das artes e elementos da cultura brasileira presentes nas brincadeiras”, finaliza Raquel.
Escola Livre de Artes - Arena da Cultura
Oficinas no Núcleo de Formação e Criação Artística e Cultural - NUFAC (avenida dos Andradas, 367, sala 301A, Centro), nos Centros Culturais da PBH e nos Núcleos BH Cidadania.
Telefone: (31) 3277-4656 / E-mail: dpiai.fmc@pbh.gov.br