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Ecoescola BH: Biofábrica de Joaninhas é incorporada a disciplinas nas escolas municipais
Foto: Divulgação/PBH

Ecoescola BH: Biofábrica de Joaninhas é incorporada a disciplinas nas escolas

criado em - atualizado em

Alunos da rede municipal de Belo Horizonte têm aprendido na prática que as joaninhas são muito mais que insetos bonitinhos para trazer sorte. Por meio de palestras nas escolas e visitas técnicas à Biofábrica da Prefeitura, elas descobrem o importante papel no controle biológico e equilíbrio ecossistêmico que esses animais desempenham. 

A estratégia tem dado tão certo que está sendo incorporada às ações do Ecoescola BH, Programa de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Educação. Por meio de uma parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, educadores municipais e líderes ambientais das instituições passaram por um encontro de formação sobre o tema, que será proposto nas aulas de ciências e biologia em sala de aula. Até o fim do ano, mais 20 escolas municipais visitarão o espaço para atividades de campo. 

Criado em 2016, o programa tem o objetivo de fortalecer, incentivar, certificar e divulgar ações de Educação Socioambiental das escolas municipais de Belo Horizonte. Por meio do desenvolvimento de diversas ações em promoção ao cuidado com o meio ambiente, as unidades recebem o Selo de Boas Práticas de Sustentabilidade, certificação às instituições que apresentam ações relevantes em prol do meio ambiente. 

Dentre as propostas curriculares, está o desenvolvimento de oficinas em hortas nas escolas, onde a classe aprende sobre a estrutura dos animais invertebrados, suas formas de alimentação, reprodução e sobrevivência - incluindo a eliminação de pragas nas hortaliças. 

As joaninhas e crisopídeos são insetos que podem combater, de forma natural, populações de organismos indesejáveis em hortas, jardins, pomares e arborizações. Quando dispensados nesses espaços, os insetos contribuem para o equilíbrio ambiental, o desenvolvimento sustentável e a redução no uso de agrotóxicos ou pesticidas nas plantações. 

De acordo com o diretor de gestão ambiental da SMMA, Dany Amaral, a visita à Casa Amarela promove um intercâmbio de ações, uma vez que as atividades desenvolvidas entregam um panorama de possibilidades para o aprofundamento de estudos. 

"Trazer esse assunto para as escolas é importante para que as turmas conheçam os benefícios gerados por esses insetos e como isso é possível. Esta é uma estratégia que traz muitos resultados positivos, sobretudo para os que queiram reproduzir, em suas casas, técnicas de manejo ecológico de insetos”, afirma.