Coletivos pró-arborização participaram, no sábado (10), da troca de experiências sobre técnicas de plantio, produção e qualidade das mudas. A oficina, desenvolvida pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, foi ministrada pelo engenheiro florestal da PBH e ex-diretor da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, Edinilson dos Santos, ainda possibilitou a troca de experiências sobre as questões ambientais. 

A capacitação de voluntários é um dos caminhos usados para potencializar as políticas públicas e o trabalho das pessoas que, espontaneamente, estão envolvidas em atividades de plantio e recuperação de ecossistemas. 

A oficina também contou com o acompanhamento do diretor de Gestão Ambiental da SMMA, Dany Amaral, que destacou a importância de um contato estreito entre os coletivos e a administração. “A arborização em Belo Horizonte depende do envolvimento da sociedade civil para entregas cada vez mais eficientes e que atendam às necessidades da comunidade. Esse processo de formação é uma abertura de diálogo entre os coletivos que vêm surgindo em Belo Horizonte, para que eles conheçam as políticas públicas, a legislação e as técnicas utilizadas para expansão e aprimoramento desses processos. Assim, formamos uma massa pensante com a sociedade, que é a parte que multiplica de forma espontânea essas ações”, aponta. 

Nas nove regionais, a capital ganha anualmente milhares de novas árvores – uma parte delas plantada pelos coletivos pró-arborização em parceria com a PBH. De acordo com o balanço do último ano, a Prefeitura plantou um total de 16.301 mudas. O número supera as 15.476 árvores plantadas em 2020 e a meta anual, de 15 mil. Em 2022, a expectativa é que o número de plantios supere novamente a marca anterior.