7 August 2017 -
São mais de mil moradores em um único residencial. E o que poderia gerar transtornos tornou-se uma semente de união para melhorar cada vez mais o conjunto. Construído por meio do Minha Casa Minha Vida, no bairro Jardim Vitória, região Nordeste de Belo Horizonte, o Residencial Hibisco foi entregue há aproximadamente quatro anos para os contemplados no sorteio do programa. São 320 apartamentos distribuídos em 16 blocos de cinco andares. Além dos prédios, o residencial ainda conta com uma quadra esportiva e um salão de festas.
Depois de todos os moradores instalados, começou a apropriação dos espaços, e a quadra foi o local preferido dos jovens e adolescentes, deixando as crianças menores sem lugar pra brincar. Preocupada com a situação, a aposentada Lenita Valentim, moradora e integrante do conselho consultivo do residencial, resolveu usar um pequeno espaço na entrada do condomínio para colocar alguns livros e brinquedos que havia ganhado de amigos.
As crianças começaram a frequentar o local, mas como o espaço era pequeno, a estrutura logo precisou ser transferida para uma sala maior, transformando-se na Biblioteca e Brinquedoteca do Residencial Hibisco. Segundo Lenita, que gerencia o espaço, há dois anos e meio eles estão usando a sala nova e, com a ajuda de outros moradores, o projeto só vem crescendo. “No início nos focamos nas crianças, mas agora tem atividades para moradores de todas as idades. Temos livros infantis, didáticos, de literatura juvenil, religiosos e de outras categorias voltados para adultos, além dos de pesquisa e dos que disponibilizamos para recorte e revistinhas em quadrinho. Tem também brinquedos para todas as faixas etárias, jogos de tabuleiro, computadores, impressora, scanner, violões e até um teclado”, descreve Lenita.
Um professor ensina os moradores a tocar os instrumentos musicais. Stefani Henriques planeja fazer licenciatura na área de música para dar aulas, mas enquanto isso não acontece, ele já ensinou alguns acordes para mais de 50 alunos do Residencial Hibisco. Já Yago Oliveira tem uma empresa de gestão de esportes e não tem computador em casa. Segundo ele, o espaço proporciona crescimento pessoal e profissional: “Aqui eu faço pesquisas sobre assuntos que me ajudam a inovar na minha empresa e divulgo meu trabalho nas redes sociais. Por isso eu adoro esse lugar. Estou sempre aqui.”
Um exemplo
Segundo Lenita, várias outras atividades são desenvolvidas. Alguns moradores procuram ajuda para elaborar currículo para conseguir emprego, fazer inscrições pela internet, agendar saque do PIS e fazer pesquisas escolares, entre outras atividades. “Esse espaço tem muito a ver com mudança de vida e de comportamento de muita gente aqui. Tem gente que achou bolsa de estudo pesquisando aqui e hoje está fazendo faculdade. Tem uns meninos que ajudamos a fazer inscrição na Asprom e hoje já estão trabalhando. Temos muitos casos interessantes nesses quase quatro anos que estamos em atividade e teremos ainda muitos outros”, comemora.
Para o diretor de Regularização e Habitação da Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel), Aderbal de Freitas, é bom ver a mudança significativa na vida das pessoas a partir da moradia digna conquistada por meio de uma política habitacional da qual a Urbel faz parte. “A moradia própria altera a qualidade de vida e faz com que as pessoas queiram cuidar e melhorar cada vez mais do próprio ambiente. O Residencial Hibisco está sendo um exemplo em relação às conquistas e melhorias que vem fazendo.”
O programa Minha Casa Minha Vida entregou 4679 unidades habitacionais para famílias com renda de até três salários mínimos entre os anos de 2013 e 2016, distribuídas em várias regiões da cidade.
Depois de todos os moradores instalados, começou a apropriação dos espaços, e a quadra foi o local preferido dos jovens e adolescentes, deixando as crianças menores sem lugar pra brincar. Preocupada com a situação, a aposentada Lenita Valentim, moradora e integrante do conselho consultivo do residencial, resolveu usar um pequeno espaço na entrada do condomínio para colocar alguns livros e brinquedos que havia ganhado de amigos.
As crianças começaram a frequentar o local, mas como o espaço era pequeno, a estrutura logo precisou ser transferida para uma sala maior, transformando-se na Biblioteca e Brinquedoteca do Residencial Hibisco. Segundo Lenita, que gerencia o espaço, há dois anos e meio eles estão usando a sala nova e, com a ajuda de outros moradores, o projeto só vem crescendo. “No início nos focamos nas crianças, mas agora tem atividades para moradores de todas as idades. Temos livros infantis, didáticos, de literatura juvenil, religiosos e de outras categorias voltados para adultos, além dos de pesquisa e dos que disponibilizamos para recorte e revistinhas em quadrinho. Tem também brinquedos para todas as faixas etárias, jogos de tabuleiro, computadores, impressora, scanner, violões e até um teclado”, descreve Lenita.
Um professor ensina os moradores a tocar os instrumentos musicais. Stefani Henriques planeja fazer licenciatura na área de música para dar aulas, mas enquanto isso não acontece, ele já ensinou alguns acordes para mais de 50 alunos do Residencial Hibisco. Já Yago Oliveira tem uma empresa de gestão de esportes e não tem computador em casa. Segundo ele, o espaço proporciona crescimento pessoal e profissional: “Aqui eu faço pesquisas sobre assuntos que me ajudam a inovar na minha empresa e divulgo meu trabalho nas redes sociais. Por isso eu adoro esse lugar. Estou sempre aqui.”
Um exemplo
Segundo Lenita, várias outras atividades são desenvolvidas. Alguns moradores procuram ajuda para elaborar currículo para conseguir emprego, fazer inscrições pela internet, agendar saque do PIS e fazer pesquisas escolares, entre outras atividades. “Esse espaço tem muito a ver com mudança de vida e de comportamento de muita gente aqui. Tem gente que achou bolsa de estudo pesquisando aqui e hoje está fazendo faculdade. Tem uns meninos que ajudamos a fazer inscrição na Asprom e hoje já estão trabalhando. Temos muitos casos interessantes nesses quase quatro anos que estamos em atividade e teremos ainda muitos outros”, comemora.
Para o diretor de Regularização e Habitação da Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel), Aderbal de Freitas, é bom ver a mudança significativa na vida das pessoas a partir da moradia digna conquistada por meio de uma política habitacional da qual a Urbel faz parte. “A moradia própria altera a qualidade de vida e faz com que as pessoas queiram cuidar e melhorar cada vez mais do próprio ambiente. O Residencial Hibisco está sendo um exemplo em relação às conquistas e melhorias que vem fazendo.”
O programa Minha Casa Minha Vida entregou 4679 unidades habitacionais para famílias com renda de até três salários mínimos entre os anos de 2013 e 2016, distribuídas em várias regiões da cidade.