20 July 2017 -
Construído em 1914, o prédio neogótico em estilo manuelino situado na esquina da rua da Bahia com a avenida Augusto de Lima, no centro, é a sede do Museu da Moda de Belo Horizonte. Trata-se de uma das mais belas edificações da cidade, na qual a moda é vista como um bem cultural e patrimônio nacional. É com esse pensamento que a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, administra o primeiro museu público destinado à moda do Brasil. Com um projeto inédito e inovador, a temática da moda foi incluída no Programa Municipal de Cultura como política pública de investimento governamental.
A ideia de um espaço dedicado à preservação da memória da moda em Belo Horizonte surgiu em 2012, com a elaboração do Centro de Referência da Moda (CRModa), inaugurado no mesmo ano. Com este passo, Belo Horizonte reconheceu a moda como bem cultural da cidade, comprovadamente um centro de design, criação, polo lançador de tendências e de negócios reconhecido nacionalmente. Desde então, o CRModa se organizou, sediou muitas exposições, vários eventos culturais e educativos, tornando-se um projeto bem-sucedido que possibilitou, quatro anos depois, a transformação em museu.
A conversão do CRModa no Museu da Moda de Belo Horizonte trouxe um ganho significativo para a capital mineira e para o meio da moda. A medida possibilitou, entre outras vantagens, que a instituição entrasse para o catálogo do Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, participando das atividades dele e com a programação divulgada nacionalmente e internacionalmente. Além do fato de, com esse status, possuir acervo próprio, garantindo, assim, a preservação da memória.
Para Marta Guerra, gestora do museu, o Mumo consolida a moda como organismo vivo em constante diálogo com a sociedade, com finalidade de fomentar a transversalidade e fortalecer sistemas e redes que promovam as relações entre as instituições. “O Mumo surge com a ideia de apoiar o intercâmbio nacional e internacional da moda brasileira, garantir instrumentos de apoio à pesquisa e à formação em moda e constituir mecanismos de fomento a todos os elos da cadeia produtiva da moda, de forma a ampliar sua participação no desenvolvimento socioeconômico cultural de Belo Horizonte”, completa.
Outro diferencial é que, agora, o Museu da Moda tem o próprio acervo, que já conta com cerca de 900 itens, entre os quais objetos, vestuário, acessórios, fotografias e documentos, que antes estavam abrigados no Museu Histórico Abílio Barreto. Esse acervo foi todo doado por famílias tradicionais de Belo Horizonte; entre elas, destacam-se as coleções de Priscila Freire, Luís Augusto de Lima, Marília Salgado, Laila Kierulff, Eny Vargas, Astrid Façanha e Alceu Penna - oferecida pela família do mineiro ilustrador da coluna “As garotas do Alceu”, na revista “O Cruzeiro”. Parte destes itens já foi apresentada em exposições no museu.
Edifício Centenário
A ideia de um espaço dedicado à preservação da memória da moda em Belo Horizonte surgiu em 2012, com a elaboração do Centro de Referência da Moda (CRModa), inaugurado no mesmo ano. Com este passo, Belo Horizonte reconheceu a moda como bem cultural da cidade, comprovadamente um centro de design, criação, polo lançador de tendências e de negócios reconhecido nacionalmente. Desde então, o CRModa se organizou, sediou muitas exposições, vários eventos culturais e educativos, tornando-se um projeto bem-sucedido que possibilitou, quatro anos depois, a transformação em museu.
A conversão do CRModa no Museu da Moda de Belo Horizonte trouxe um ganho significativo para a capital mineira e para o meio da moda. A medida possibilitou, entre outras vantagens, que a instituição entrasse para o catálogo do Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, participando das atividades dele e com a programação divulgada nacionalmente e internacionalmente. Além do fato de, com esse status, possuir acervo próprio, garantindo, assim, a preservação da memória.
Para Marta Guerra, gestora do museu, o Mumo consolida a moda como organismo vivo em constante diálogo com a sociedade, com finalidade de fomentar a transversalidade e fortalecer sistemas e redes que promovam as relações entre as instituições. “O Mumo surge com a ideia de apoiar o intercâmbio nacional e internacional da moda brasileira, garantir instrumentos de apoio à pesquisa e à formação em moda e constituir mecanismos de fomento a todos os elos da cadeia produtiva da moda, de forma a ampliar sua participação no desenvolvimento socioeconômico cultural de Belo Horizonte”, completa.
Outro diferencial é que, agora, o Museu da Moda tem o próprio acervo, que já conta com cerca de 900 itens, entre os quais objetos, vestuário, acessórios, fotografias e documentos, que antes estavam abrigados no Museu Histórico Abílio Barreto. Esse acervo foi todo doado por famílias tradicionais de Belo Horizonte; entre elas, destacam-se as coleções de Priscila Freire, Luís Augusto de Lima, Marília Salgado, Laila Kierulff, Eny Vargas, Astrid Façanha e Alceu Penna - oferecida pela família do mineiro ilustrador da coluna “As garotas do Alceu”, na revista “O Cruzeiro”. Parte destes itens já foi apresentada em exposições no museu.
Edifício Centenário
Em mais de cem anos de existência, o famoso Castelinho da Bahia, como também é conhecida a edificação neogótica do Mumo, sediou importantes instituições histórico-culturais de Belo Horizonte, entre elas o Conselho Deliberativo da Capital, a Biblioteca Municipal, a primeira rádio da cidade (PRC-7, Rádio Mineira), a Escola de Arquitetura da UFMG e a Câmara Municipal. O edifício é tombado pelo patrimônio cultural nas esferas estadual e municipal.
Atrações
O Museu da Moda de Belo Horizonte promove durante o ano diversos seminários e debates temáticos, exposições, mostras de audiovisual, ações educativas e atividades de difusão de informações e conhecimento, dirigidas a pesquisadores e profissionais da moda, agentes culturais, turistas e à população de modo geral.
Até 30 de julho, o museu recebe a exposição “Stilo Limpeza Urbana - uma alternativa criativa para se repensar o desperdício”. A mostra apresenta 33 looks criados nas duas edições dos desfiles do “Gari Fashion”, concurso de moda realizado pela Superintendência de Limpeza Urbana (SLU). O objetivo da exposição é trazer temas como o consumo consciente e a sustentabilidade, promovendo um debate sobre moda sustentável, incentivando e valorizando o trabalho do gari e fazendo surgir novas soluções em relação à reutilização do vestuário. A próxima exposição a entrar em cartaz no espaço é a “Semana da Moda Franco-Mineira”, de 4 a 13 de agosto, em uma parceria da FMC com a Aliança Francesa.
O Museu também tem sido palco para a formação de futuros estilistas e designers. O projeto Aula Aberta, desenvolvido desde abril, leva semanalmente para o museu professores das principais universidades da cidade para ministrarem aulas abertas a todos os interessados em moda e design. A ideia é dar a oportunidade para interessados e público geral de conhecerem mais sobre o conteúdo dos cursos superiores em moda e a cultura de cada instituição de ensino. O projeto retorna em agosto, após o período de férias, com mais quatro aulas abertas ao público.
Museu da Moda de Belo Horizonte
Rua da Bahia, 1.141, Centro
Funcionamento: terça a sexta, das 9h às 21h; sábados e domingos, das 10h às 14h.