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1ª Mostra CRDançaBH celebra espaço de acolhimento e troca entre artistas
Foto: Gilberto Goulart

1ª Mostra CRDançaBH celebra espaço de acolhimento e troca entre artistas

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A 1ª Mostra CRDançaBH é uma grande celebração da implantação do Centro de Referência da Dança  para a cidade, apresentando uma programação diversa e gratuita, que acontece entre os dias 16 e 22 de novembro, no próprio CRDançaBH, no Centro de Referência da Juventude (CRJ), no Teatro Marília, na Casa de Baile e no Museu da Moda. A iniciativa integra a programação de novembro do Circuito Municipal de Cultura, projeto realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte, em parceria com o Instituto Odeon. Mais informações podem ser encontradas nas redes e no site do Circuito Municipal de Cultura. 

Com apresentações, oficinas, mesas de debate, lançamento de livros, exposições, artes visuais e batalha de passinho, a programação tem curadoria do próprio Comitê Gestor do CRDançaBH. A ideia foi contemplar e dar visibilidade aos mais diferentes trabalhos produzidos na cidade, fomentando a produção local e criando espaços de interlocução e diálogo entre os artistas de Belo Horizonte e de outras cidades, estados e países. Pensada para acontecer anualmente, a Mostra CRDançaBH começa sua primeira edição com duas oficinas que vão de 16 a 18/11, quarta a sexta-feira, incorporando diferentes assuntos como novos processos criativos da dança, além da elaboração de um graffiti como expressão corporal e o direito à acessibilidade e o respeito à diversidade. 

Na primeira oficina, Renata Mara e Samuel Samways ministram “Todo Mundo Pode Dançar - oficina de dança para pessoas com e sem deficiência”. O evento busca reunir pessoas com modos singulares e diferenciados de estarem no mundo, a partir do método DanceAbility, cujo fundador defende que “o problema não está na deficiência e, sim, na exclusão”. Logo, trata-se de construir um ambiente seguro e acolhedor para improvisações que respeitem as individualidades rumo à coletividade. A oficina é direcionada a pessoas com ou sem deficiência, com ou sem experiência em dança, acima de 16 anos. Acontece nos dias 16, 17 e 18 deste mês, de quarta a sexta-feira, de 9 a 12h, no Teatro Marília. Já a mostra do resultado, será apresentada na sexta-feira (18), às 19h, na Casa do Baile. As vagas são limitadas e, para se inscrever, é necessário preencher o formulário neste link até dia 15.

Também do dia 16 a 18 acontece o “Estudo de Uma Dança na Contemporaneidade”, série de encontros que será ministrada pelo bailarino, diretor coreográfico, criador, intérprete, professor e pesquisador em dança contemporânea Tuca Pinheiro. Serão três dias de uma oficina que busca repensar e praticar outras possíveis lógicas no processo criativo, de forma horizontalizada, a partir das demandas de seus participantes. Os encontros acontecerão no CRDançaBH, das 14h às 17h, e, para participar, os interessados devem preencher o formulário neste link, até o dia 15. No mesmo período, acontece o projeto “Criação Grafitte”, que será realizado pelas artistas Gabriella Biga e Fênix. As duas vão pintar uma parede externa do CRDançaBH, deixando “rastros” dessa primeira ocupação do espaço. 

Com apresentações, oficinas, mesas de debate, lançamento de livros, exposições, artes visuais e batalha de passinho, a programação tem curadoria do próprio Comitê Gestor do CRDançaBH. A ideia foi contemplar e dar diversidade aos mais diferentes trabalhos produzidos na cidade, fomentando a produção local e criando espaços de interlocução e diálogo entre os artistas de Belo Horizonte e de outras cidades, estados e países. Pensada para acontecer anualmente, a Mostra CRDançaBH começa sua primeira edição com três atrações que vão de 16 a 18, quarta a sexta-feira, incorporando diferentes assuntos como novos processos criativos da dança, o graffiti como expressão corporal e o direito à acessibilidade e o respeito à diversidade. 

Encerrando as atividades,  Renata Mara e Samuel Samways ministram “Todo Mundo Pode Dançar - oficina de dança para pessoas com e sem deficiência”. O evento busca reunir pessoas com modos singulares e diferenciados de estarem no mundo, a partir do método DanceAbility, cujo fundador defende que “o problema não está na deficiência e, sim, na exclusão”. Logo, trata-se de construir um ambiente seguro e acolhedor para improvisações que respeitem as individualidades rumo à coletividade. A oficina é direcionada a pessoas com ou sem deficiência, com ou sem experiência em dança, acima de 16 anos. Acontece nos dias 16, 17 e 18/11, de quarta a sexta-feira, de 9 a 12h, no Teatro Marília. Já a mostra do resultado, será apresentada no dia 18, sexta-feira, às 19h, na Casa do Baile. As vagas são limitadas e, para se inscrever, é necessário preencher formulário on-line até dia 13.

Na quinta-feira (17), às 19h, o Teatro Marília recebe a “Mesa: Dança Clássica na Contemporaneidade”, com a presença das dançarinas Natalia Samarino, Suely Machado e Bete Arenque. O objetivo é criar um espaço para discutir a formação em dança clássica no tempo presente, buscando entender a transformação da dança clássica como base de treinamento para a construção de bailarinos clássicos e dançarinos contemporâneos. A entrada é gratuita, mediante retirada prévia de ingressos pelo Disk Ingressos. Já no dia 18, sexta-feira, também às 19h, acontece uma edição especial do projeto Terça da Dança, intitulada “Potência de Vida - Baby Mesquita - Baile e Exposição”. Uma homenagem à vida e à arte de Baby Mesquita, fundadora, ex-diretora, produtora e figurinista da Mimulus Cia de Dança. Para tanto, o espetáculo traz momentos de apresentações artísticas, acervos de figurinos expostos em vários espaços do Teatro Marília, tudo acontecendo em meio a um baile, em comunhão com o público. 

Também na sexta-feira (18), às 19h, é a vez do vogue invadir o Museu da Moda. O evento “Vogue Fever no Museu” contará com a presença de duas pessoas renomadas na cena Ballromm de Belo Horizonte: Dante Barracuda e Paula Zaidan. Em uma troca de ideias descontraída, as artistas explicam ao público o que é e de onde veio o Vogue, qual sua relevância no cenário nacional e mundial e qual a sua história em Belo Horizonte. Após o bate-papo, acontece uma Mini Ball com duas categorias: Runway e Vogue Ota. A Ball conta com jurados incríveis de BH, além de DJ e MC. Outra expressão da dança de origem periférica marca presença na programação da 1ª Mostra CRDançaBH: desta vez, o passinho. No sábado, 19, às 14h, acontece no CRDança a “Oficina de Passinho Foda”, com os Imperadores da Dança (RJ), grupo pioneiro na modalidade. Na oficina, os passos, apesar de complexos e sofisticados, serão apresentados progressivamente para que os mais variados grupos consigam acompanhar. A oficina será uma oportunidade para aprender fundamentos importantes do estilo de dança Passinho Foda. O número de vagas é limitado e as inscrições serão abertas três dias antes da oficina, pelo formulário neste link, até o dia 16. 

O dia segue com atrações voltadas para o estilo que consagrou o jeito de dançar funk. Às 16h, também no CRDançaBH, será lançado o livro “Vem Ni Mim Que Eu Sou Passinho”, com bate-papo com o escritor Hugo Oliveira (RJ). Na publicação,o carioca analisa as concepções da dança Passinho Foda pela confluência entre as redes sociais, a arte e a cidade do Rio de Janeiro, bem como as relações entre os dançarinos, as dançarinas, a produção artística e a territorialidade na produção de um fenômeno artístico. Já às 19h, no Centro de Referência das Juventudes (CRJ), é a vez da “Batalha Show: Passinho Foda (RJ) x Passinho de BH”. Nas batalhas, os dançarinos se enfrentam e tiram suas diferenças, apresentando o melhor de suas técnicas e ritmos com o intuito de vencer o adversário por meio do voto dos jurados. Na Batalha Show, o público é o principal alvo, e o objetivo é demonstrar o domínio técnico, as qualidades e as especificidades de determinada dança. Um ou mais estilos podem ser utilizados e as interações entre os oponentes são amistosas, destacando ainda mais o poder de sociabilidade da dança. 

A Mostra segue no domingo (20), às 18h, no CRDançaBH, com a abertura do processo da residência artística “Impermanência_Impermanence” (França - BH). A residência é fruto da interação entre as artistas francesas Myriam Gourfink e Joséphine Derobe (Théâtre National de la Danse|Paris) e as brasileiras Thembi Rosa e Margô Assis do Dança Multiplex. Nesse projeto, elas compartilham suas questões e trabalhos atuais e, juntas, estabelecem um campo de ação para uma criação conjunta ao longo de dois meses de residência e intercâmbio artístico. Fechando a programação, mais uma edição especial do Terça da Dança: “Encontro de Danças de Matrizes Africanas”. A partir das 19h, o Teatro Marília vai tornar-se palco para um diálogo sobre tradição e contemporaneidade com dançarinos que atuam na cidade de Belo Horizonte. Participam do encontro os artistas Camilo Gan, Carlos Afro, Raquel Cabaneco e Jessica Knowles. A entrada é gratuita, mediante retirada prévia de ingressos pelo Disk Ingressos

CRDançaBH - Centro de Referência da Dança de Belo Horizonte

O CRDança foi implantado em 2019, a partir de uma mobilização da comunidade de dança em Belo Horizonte, com o objetivo de promover as artes do movimento e as danças da atualidade, dialogando com a cidade e criando pontes entre artistas, instituições e equipamentos culturais. Com a conquista, Belo Horizonte ganhou um espaço de acolhimento, convívio e intercâmbio artístico. Com uma proposta de gestão compartilhada, foi criado um Comitê Gestor paritário, com 11 representantes de instituições e artistas ligados à dança, aproximando e construindo junto com a sociedade civil os objetivos e ações para o CRDançaBH. 

Outras atrações 

No Mês da Consciência Negra, o Circuito Municipal de Cultura traz outras duas atrações que exaltam a potência da cultura negra em BH. No dia 23, quarta-feira, o projeto “Quinta no Raul” (nesse mês o projeto acontece na quarta-feira) promove um encontro entre duas potências da música negra de BH. Às 19h, dividem o palco do Teatro Raul Belém Machado, pela primeira vez, a veterana banda Pelos e o cantor Matéria Prima, um dos maiores nomes do hip-hop de Minas Gerais. Celebrando o lançamento do novo álbum, “Atlântico Corpo”, o grupo formado em 1999, no Aglomerado da Serra, convida o rapper para uma apresentação pautada pela amplitude sonora e pelo ativismo negro e periférico, passeando por gêneros como rock, soul, blues e afrobeat. O show é gratuito, mediante retirada prévia de ingressos pelo Disk Ingressos. 

Ainda em novembro, fechando a programação de novembro, acontece o projeto “Vivências Pretas”, um ciclo de oficinas realizado na Granja de Freitas, em parceria com o Centro Cultural Alto Vera Cruz, por meio de uma comissão local composta por gestores públicos e organizações da sociedade civil. O evento começa no sábado (19), sábado, das 10h às 12h, com a “Vivência #1: Confecção de Bonecas Abayomi”, na Escola Municipal Dr. Júlio Soares. Na quinta-feira (24), das 18h às 21h, é a vez da “Vivência #2: Roda Viva e Ancestralidade”, conduzida pelo poeta e contador de histórias Simião Saimon Leão, no CRAS Granja de Freitas. Fechando o ciclo, acontece no domingo (27), entre 10h30 e 12h30, no mesmo local, a “Vivência #3: Amarração de Turbantes e Dança Afro, ministrada por Marilda Cordeiro no CRAS Granja de Freitas.
A programação é totalmente gratuita. 

Sobre o Circuito Municipal de Cultura 

Projeto estratégico da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, realizado pela Secretaria Municipal de Cultura e pela Fundação Municipal de Cultura, o Circuito Municipal de Cultura tem como objetivo promover a descentralização e a democratização do acesso a uma ampla programação artístico-cultural, atendendo a todas as regionais da cidade, valorizando e fomentando a produção cultural local dos diversos territórios da cidade. O Circuito Municipal de Cultura oferece programação contínua, em diversos formatos, a partir de ações descentralizadas nas nove regionais da PBH. São realizados shows, espetáculos cênicos, intervenções urbanas, exibição de filmes e mostras temáticas, além de atividades de reflexão e formação. 

Lançado em dezembro de 2019, o Circuito Municipal de Cultura mantém, nesta nova etapa, iniciada em julho de 2022, o compromisso de oferecer programação cultural plural, com atrações gratuitas para todas as faixas etárias, destacando a produção cultural local em todos os seus territórios e manifestações. O Circuito já realizou 628 apresentações nos espaços públicos das nove regionais da cidade, alcançando um público de mais de 700 mil pessoas, e contou com a participação de mais de 3.700 trabalhadores, entre artistas, Mestres da cultura popular, produtores e técnicos, reforçando seu importante papel de fomento.