22 March 2019 -
Para melhorar a disponibilidade de informações ao visitante a Prefeitura desenvolveu um projeto de sinalização para a área interna do Jardim Zoológico da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica. As novas placas instaladas trazem informações sobre os recintos e seus habitantes e também algumas peculiaridades das espécies de animais que vivem no Zoo, além de orientações gerais sobre o espaço e sobre as condutas recomendadas para a segurança dos animais e dos visitantes.
Ao todo, serão instaladas mais de 200 placas de orientação, informação, identificação ou educativas. Já foram instaladas 47 placas na área do Jardim Japonês, que está localizado dentro do Zoológico. Outras 24 placas, de caráter educativo, foram fixadas ao longo de toda a área do Zoo, informando sobre questões que, muitas vezes, geram dúvida no visitante. Ao longo do mês de março e início de abril, a instalação das demais placas deve ser concluída.
Gerente do Jardim Zoológico da Fundação, Humberto Mello explica que muitas espécies de animais do plantel do Zoo de BH possuem hábitos noturnos, ou seja, estão menos ativas durante o dia e, por isso, se recolhem em abrigos, como tocas, sombras de árvores e até na área de manobra (local onde são oferecidos todos os cuidados técnicos com as espécies). “Por isso, esses animais acabam sendo mais facilmente avistados no período da noite, momento em que não há visitação pública”, esclarece.
Humberto Mello alerta que, às vezes, o visitante não vê o animal de imediato e acredita que o recinto esteja vazio, que o animal possa ter morrido ou que o espaço esteja abandonado. “Na verdade, o animal está apenas se comportando da forma natural, ou seja, como ele se comportaria na natureza. Permitir isso é oferecer bem-estar às espécies, que é uma das premissas do nosso Zoo. Não usamos mecanismos e estratégias para forçar o animal a ficar sempre disponível na área visível ao público. Por isso, agora as placas vão nos ajudar nesse pedido de compreensão que fazemos ao público e, também, a evitar que os visitantes batam nos vidros, assobiem ou chamem os animais, comportamentos esses que geram estresse às espécies e as afastam para lugares mais silenciosos dentro do recinto”, afirma.
Além das placas educativas, há placas de identificação de recintos e de espécies de fauna e flora. Também estão sendo sinalizadas as áreas de acesso restrito e destacada a localização de estruturas de apoio, como banheiros.
As placas são planejadas para harmonizar com o espaço verde em que serão instaladas. Cores, tamanhos e até os materiais escolhidos para suporte das placas são cuidadosamente pensados para que não destoem da vegetação do entorno e que não sejam um elemento visual estranho nem excessivamente estimulante para os animais.