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Alunos e professoras em sala de aula em volta de uma maquete
Foto: Divulgação/PBH

Urbel conscientiza alunos da rede municipal sobre risco geológico e hidrológico

criado em - atualizado em
A questão do lixo como agente potencializador do risco geológico e hidrológico, associado às encostas e córregos e também à importância de preservar áreas verdes foi o tema de palestra para os alunos da Escola Municipal Fernando Dias Costa, localizada no Taquaril, região Leste. As palestras integram o trabalho de conscientização sobre o risco geológico com crianças e adolescentes, moradoras de vilas e favelas da Capital, desenvolvido pela Prefeitura, por meio da Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel). Desde o mês de abril, o tema vem sendo abordado pelos técnicos da Diretoria de Áreas de Risco e Assistência Técnica da Empresa, com diversas ações destinadas aos alunos das escolas municipais, e o apoio de professores, diretores e coordenadores das instituições de ensino.

Em 2018, o projeto contemplou 16 escolas, incluindo as nove regionais da cidade, e totalizando 310 alunos da Escola Integrada, com idade entre 8 e 15 anos. Todos eles tiveram a oportunidade de participar de várias atividades com informações teóricas, palestras, cartilhas, vídeos, jogos interativos, mapas, maquetes, oficinas, vistorias em campo e visita a obras de contenção para promover a cultura de prevenção do risco e desastres nas comunidades.

Na última sexta-feira, dia 26 de outubro, a participação dos alunos da Escola Municipal Fernando Dias Costa deixou a palestrante e bióloga da Diretoria de Planejamento e Gestão da Urbel Rosa Veríssimo otimista. "É muito satisfatório perceber que as pessoas, mesmo com pouca idade, podem mudar, adquirir consciência e pensar na melhoria do ambiente em que vivem', disse.

De acordo com a técnica social da Diretoria de Áreas de Risco e Assistência Técnica da Urbel, Mariza de Paula, a proposta não é lecionar para os alunos, mas abordar o tema de forma acessível e de fácil compreensão. "Na verdade, queremos trocar conhecimento, passar informações importantes para a identificação de situações de risco, sobre a melhor maneira de conviver com elas e até mesmo de evitá-las. Para isso, utilizamos instrumentos e linguagens mais lúdicas e atrativas, como a maquete que construímos em equipe com elementos e circunstâncias que fazem parte da realidade deles", explicou.

Daniel Mendes, um dos alunos participantes, mostrou que aprendeu bastante durante as atividades desenvolvidas com a turma. "Agora eu sei que as casas perto do barranco e do córrego correm mais riscos, principalmente por causa do lixo que é jogado neles. E ainda pode atrair ratos, mosquitos e outros bichos que causam doença". E concluiu apontando os barracos do Taquaril pela janela da sala de aula: "Olha lá, tia! Aquelas casas lá estão sempre em risco. Então temos que nos prevenir", explicou.

Segundo a coordenadora da Escola Integrada, Maria de Lourdes Alves, a participação do público infanto-juvenil é muito importante para toda a comunidade. "Essas atividades são ótimas porque fazem com que os meninos se interessem por um tema que faz parte da vida deles, seja em campo ou através de atividades lúdicas. Além de levar o conhecimento pra dentro de casa, as informações circulam e eles se tornam multiplicadores que conhecem, gostam e cuidam do lugar onde vivem", disse.

Este ano, o encerramento do projeto será na manhã do dia 7 de novembro, no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, com todos os participantes e colaboradores.
 

29/10/2018. Atividade Escola Integrada. Foto: Divulgação/PBH