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Trilha gratuita apresenta a biodiversidade do Parque Ursulina de Andrade Mello
Divulgação/PBH

Trilha gratuita apresenta a biodiversidade do Parque Ursulina de Andrade Mello

criado em - atualizado em

Para quem quer começar o final de semana com atividade ao ar livre, curtindo a beleza de uma importante área verde de Belo Horizonte, o convite é para a trilha guiada no Parque Ursulina de Andrade Mello (Rua Dr. Sylvio Menicucci, 640 - Castelo). A atividade gratuita será oferecida neste sábado (14), com saídas às 9h20 e 9h40. Para participar, é necessário inscrição prévia pelo e-mail educaparques@pbh.gov.br.

Oferecida pelas equipes de parques das regionais Noroeste e Pampulha, e de educação ambiental da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB), o trajeto inclui visita à área de mata fechada do parque, onde será possível conhecer algumas espécies da flora e da fauna locais, nascentes de água, jardim de plantas medicinais, além de alguns pontos que estão sendo recuperados após sofrerem perdas significativas com queimadas ocorridas nos últimos anos.

A trilha é realizada com grupos de até 20 pessoas, sendo indicada para toda a família, mas a participação de crianças é permitida somente acompanhadas de um responsável. Para aproveitar melhor o percurso, com conforto e segurança, é obrigatório o uso de sapatos fechados e recomenda-se a utilização de roupas confortáveis, protetor solar, repelentes, chapéu ou boné, e levar uma garrafinha de água. É importante reforçar que a trilha conta com trechos em leve subida, não sendo indicado para pessoas com mobilidade reduzida.

Biodiversidade

O Parque Ursulina de Andrade Mello sofreu com incêndios de grandes proporções em 2020 e 2024. Desde então, vem recebendo ações constantes de recuperação. Só no ano passado foram plantadas mais de 10 mil novas mudas de árvores.

O local destaca-se por uma rica e importante biodiversidade. Um inventário preliminar, realizado em 2021 pela equipe do Jardim Botânico da FPMZB, identificou 188 espécies de plantas vasculares, a maioria espécies de mata semidecídua, com destaque para as copaíbas, ipês, sibipirunas e algumas que têm se tornado raras nos remanescentes de Belo Horizonte, como a braúna e o jequitibá.

A maioria das espécies identificadas têm padrão de dispersão zoocórica, demonstrando a importância desse remanescente para o estabelecimento de um corredor ecológico na região da Pampulha, com elementos comuns com outras áreas verdes da região, como a Estação Ecológica da UFMG e da Zoobotânica, que permitem o fluxo gênico e a amplitude de ambientes para a fauna.