23 January 2025 -
A Prefeitura de Belo Horizonte publicou no Diário Oficial do Município a lista de novos feirantes habilitados para comercialização de alimentos nas feiras de Segurança Alimentar da cidade. A partir da publicação, os vencedores passarão por capacitações internas e terão até 30 dias para ocuparem os locais distribuídos em diversas regionais. Atualmente, são 312 pontos ocupados na cidade, facilitando o acesso a alimentos e contribuindo para a geração de renda de agricultores e feirantes.
A Prefeitura publica periodicamente lotes de vagas para que feirantes que tenham interesse na comercialização de alimentos em todas as regionais, a partir de estudos técnicos, de acordo com as características de cada local. “Precisamos fazer buscas ativas periódicas para compreender se é interessante manter os pontos de feiras já existentes, ampliar ou desativar pontos. Por exemplo, se abriu um sacolão num espaço onde uma feira funcionava, deixa de ser interessante tanto do ponto de vista da segurança alimentar quanto do ponto de vista comercial para os feirantes, além de ser uma concorrência para a própria feira. Então, a proposta é que isso aconteça de forma recorrente”, explica Juliana Mattos, diretora de Fomento à Agroecologia e ao Abastecimento, ligada à Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional.
A subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional da Prefeitura de Belo Horizonte, Darklane Rodrigues Dias, explica a importância da ampliação dos programas de comercialização de alimentos em feiras. “As feiras de comercialização de alimentos são fundamentais para promover o acesso direto a produtos frescos, saudáveis e de qualidade. Elas fomentam a interação entre produtores e consumidores, promovem a diversidade cultural e gastronômica, e reduzem intermediários. Além disso, essas feiras desempenham um papel importante na sustentabilidade, incentivando práticas agrícolas mais responsáveis ao priorizar, em algumas delas, a comercialização de alimentos produzidos localmente”.
Feiras de Segurança Alimentar de Belo Horizonte
Belo Horizonte conta atualmente com cinco diferentes modalidades de comercialização de alimentos em vias públicas:
A Feira de Orgânicos traz para a cidade a comercialização de hortaliças, frutas e cereais cultivados e certificados segundo os princípios da agricultura orgânica, por produtores rurais da região metropolitana de Belo Horizonte e suas formas associativas. São 12 pontos ativos atualmente.
A Feira da Agricultura Urbana oferece para a cidade a comercialização direta de quem produz para quem consome. São alimentos saudáveis e típicos da cultura alimentar mineira e belo-horizontina cultivados com os princípios da agroecologia como hortifrutigranjeiros, folhosas, raízes, ervas, frutas, além de flores, sementes e outros gêneros da terra. Nesta modalidade, são 7 pontos.
As Feiras Livres trazem para a cidade a oferta de diversos produtos, principalmente hortifrutigranjeiros, biscoitos e peixes. Nestes espaços, os feirantes têm a possibilidade de apresentar uma diversidade de produtos e dialogar diretamente com seus clientes. São 239 pontos deste tipo.
A Feira Direto da Roça traz para a cidade a comercialização de verduras, legumes e frutas, diretamente de produtores da agricultura familiar da região metropolitana, evitando atravessadores e garantindo aos consumidores alimentos de qualidade e preços mais justos. São 34 pontos do Direto na Roça.
A Feira Modelo combina a oferta de alimentos saudáveis com a comercialização de comidas e bebidas prontas para o consumo, típicas da gastronomia mineira, brasileira e internacional. São 20 pontos, divididos nos bairros Savassi e Santo Agostinho e nos parques municipais Renato Azeredo e Francisco Lins do Rego.