20 September 2018 -
Dia 21 de setembro é o Dia Mundial da Prevenção ao Alzheimer e para marcar a data a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Diretoria da Pessoa Idosa da Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania e de outros órgãos da administração municipal, vai promover atividades culturais em diversos locais da cidade.
No dia 20, idosas das turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e homens idosos com trajetória vida nas ruas foram levados para um passeio no Museu de Artes da Pampulha. Desenvolvida em parceria com a uma atividade em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SMED), a ação prevê a realização de duas oficinas, uma para a estimulação cognitiva e outra relacionada à memória cultural dos participantes.
Já no dia 21, às 14h, “A caixa da memória” vai reunir os idosos no Colégio Padre Eustáquio (rua Cesário Alvim, 810 - Padre Eustáquio). A proposta integra o Projeto Troca de Saberes e vai incentivar a discussão intergeracional, com foco na cidadania e no cuidado à pessoa idosa. O projeto envolve jovens do Colégio Padre Eustáquio e pessoas idosas que frequentam os serviços oferecidos pela Diretoria de Políticas da Pessoa Idosa.
As oficinas "Esquecer e lembrar " e “Memória do Riso" acontecem no mesmo dia, das 14h30 às 16h30, na praça Santuário São Geraldo (bairro São Geraldo), em uma parceria com a Regional Leste e abertas ao público. O objetivo das oficinas é informar às pessoas idosas sobre as atividades que podem ser feitas para reduzir os impactos da diminuição da capacidade cognitiva e possibilitar que os cuidadores possam ter um outro olhar sobre essa perda.
Mais tarde, às 18h30, será a vez dos professores de turmas da EJA participarem de uma oficina de capacitação sobre o tema no auditório da Secretaria Municipal de Assistência Social (rua Tupis, 149, 9º andar, Centro). O objetivo da oficina, realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, é orientar os docentes a adotarem atividades lúdicas e jogos de estimulação cognitiva e afetiva para pessoas idosas como ferramenta para desenvolver e ressignificar o lugar da pessoa idosa e do professor como agentes no processo de ensino.
De acordo com a responsável pela Diretoria de Políticas para a Pessoa Idosa, Geisa Moreira, as ações têm três propósitos importantes: conscientizar as pessoas sobre as possibilidades de prevenção da doença, levar aos cuidadores e familiares as ferramentas para o cuidado com a pessoa acometida pelo Alzheimer e combater o preconceito com a doença, associada à incapacidade dos idosos. “Para além dos aspectos cognitivos, sabemos que a memória afetiva é importante, e é o que permanece. Por isso é importante levar informação, mas também estratégias para as pessoas que lidam diariamente com um idoso que tenha o diagnóstico“, explicou.