3 January 2019 -
A Prefeitura de Belo Horizonte negociou empréstimos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e à Corporação Andina de Fomento (CAF) no valor de U$ 138,5 milhões (cerca de R$ 530 milhões). Conforme determina a legislação vigente, as operações já foram autorizadas pelo Poder Legislativo e admitidas pelos órgãos financeiros e, agora, aguardam apenas a aprovação do Governo Federal. A expectativa do Município é que as duas operações de crédito, realizadas nos últimos dois meses, estejam contratadas e liberadas em 2019.
O BID financiará mais de R$215 milhões para o Programa de Modernização e Melhoria da Qualidade das Redes de Atenção em Saúde, que prevê reconstrução e a aquisição de equipamentos de Unidades Básicas de Saúde; construção e reforma de Unidades de Pronto Atendimento (UPA) 24h; ampliação e adequação de unidades especializadas e hospitalares; e a implantação de Sistema de Gestão para melhorar a eficiência e a qualidade no atendimento da rede de saúde.
Já os recursos captados pelo CAF, no valor de R$315 milhões, permitirão executar obras nas interseções ao longo da Cristiano Machado/Linha Verde; criar corredores de transporte coletivo em Venda Nova; revitalizar as praças Rio Branco (Rodoviária) e Governador Israel Pinheiro (Papa); concluir duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs Norte I e Nordeste II); reformar a Unidade de Referência Secundária Padre Eustáquio, a Maternidade do Hospital Odilon Behrens e o Centro Obstétrico; e implantar sistemas para modernizar a gestão da área da saúde e de obras públicas.
Segundo o subsecretário de Planejamento e Orçamento, Bruno Passeli, a obtenção desses empréstimos é fundamental para o desenvolvimento da cidade. “A maior fatia dos recursos do Tesouro Municipal, obtida por meio da arrecadação de impostos, como IPTU e ITBI, é utilizada para pagamento de pessoal e para custeio (manutenção) da cidade e, por isso, a negociação de empréstimos é tão importante e necessária para o fomento de investimentos locais. A entrada desses recursos, além de melhorar a qualidade de vida das pessoas, vai proporcionar melhorias na saúde e na mobilidade urbana e também potencializar o desenvolvimento econômico, ao gerar mais empregos e renda na cidade”.