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Prefeitura mantém programa Auxílio Belo Horizonte por mais quatro meses

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O prefeito Fuad Noman apresentou nesta quarta-feira (6) projeto de lei que prevê o pagamento de quatro parcelas adicionais do programa Auxílio Belo Horizonte a 75.427 famílias em situação de pobreza e extrema pobreza na capital. O investimento será de mais de R$ 55 milhões. Os benefícios serão de R$ 800 para famílias em situação de extrema pobreza (4 parcelas de R$ 200) e R$ 400 para aquelas em situação de pobreza (4 parcelas de R$ 100). Todas as famílias já estavam cadastradas e são beneficiárias do Programa. 

Com as parcelas adicionais para essas 75,4 mil famílias que mais precisam do benefício, os valores totais de recursos recebidos em 2021 e 2022 serão de R$ 2 mil para as pessoas em situação de extrema pobreza e R$ 1 mil para aquelas em situação de pobreza – aproximadamente R$ 240 milhões destinados a amenizar os impactos econômicos e sociais trazidos pela pandemia da Covid-19. 

O valor adicional foi destacado pelo prefeito Fuad Noman como uma oportunidade de fazer diferença para quem já tem pouco e amenizar os efeitos no cotidiano dessas famílias. “Esse nosso empenho é exatamente para tentar favorecer esse prato de comida na mesa dessas pessoas, desses belo-horizontinos tão sofridos que passaram um período muito ruim na pandemia e que ainda não se recuperaram plenamente dessa situação”, afirmou. 

A secretária de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, Maíra Colares, também destacou a importância dos valores e o recorte para atender às famílias mais vulneráveis. “O investimento em todo o programa foi essencial para dar resposta ao empobrecimento da população no contexto da crise econômica e da Covid. A atuação da Prefeitura em conjunto com a Câmara Municipal e com os conselhos municipais de Segurança Alimentar e Assistência Social é fundamental para os resultados que tivemos”. 

O auxílio Belo Horizonte foi criado pela Prefeitura no ano passado por lei aprovada na Câmara Municipal e atendeu a mais de 204 mil famílias.  Mais de R$ 180 milhões estão sendo investidos nos benefícios, pagos por meio de transferência bancária. Com as novas parcelas, a previsão é que o programa, custeado com 100% dos recursos vindos dos cofres do município, distribua aproximadamente R$ 240 milhões. 

O projeto de lei com as novas parcelas foi encaminhado à Câmara Municipal nesta quarta-feira e depende de aprovação dos vereadores. A estimativa do próprio Legislativo é que o texto seja aprovado até o próximo mês.