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Profissional da saúde manuseando vacina
Adão de Souza/PBH

Prefeitura amplia aplicação da vacina Meningocócica ACWY

criado em - atualizado em

A Prefeitura de Belo Horizonte, conforme recomendação da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais, amplia excepcionalmente e de forma temporária a aplicação da vacina Meningocócica ACWY (conjugada) para adolescentes de 15 e 16 anos (com 1 dose); profissionais de saúde (1 dose); adolescentes ou adultos que vivem com HIV-Aids com cinco anos ou mais desde a última dose recebida do imunizante (1 dose de reforço); e 1 dose de reforço em substituição a esquemas iniciados com a vacina meningocócica C conjugada para crianças de 12 meses de idade ou mais.

 

O público convocado pode ser imunizado em qualquer um dos 152 centros de saúde da capital ou no Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (somente para adolescentes e adultos que vivem com HIV-Aids).

 

O diretor de Promoção à Saúde e Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, Paulo Roberto Lopes Corrêa, explica a diferença entre os imunizantes. “A vacina Meningite C (conjugada) protege somente um sorotipo da bactéria Neisseria meningitidis (meningococo), uma das principais bactérias causadoras de meningite. Enquanto a vacina ACWY (conjugada) protege contra esses 4 sorotipos da doença. A ampliação da vacinação se deve aos casos de meningite C em Minas Gerais e em vários estados vizinhos, e à necessidade de melhorar a cobertura vacinal. Além disso, jovens são os principais responsáveis pela manutenção da circulação da doença na comunidade, em decorrência de elevadas taxas de estado de portador assintomático do meningococo na nasofaringe”, afirma.

 

Os indivíduos podem variar de portadores assintomáticos da bactéria Neisseria meningitidis (meningococo) ao desenvolvimento da doença meningocócica, que pode ser fatal. Em decorrência da gravidade, evolução rápida e potencial de causar epidemias, a doença é reconhecida como um problema de saúde pública, sendo importante causa de mortalidade no mundo, em especial nas crianças menores de 5 anos. Em situações de surtos, a doença pode afetar adolescentes e adultos jovens, além de outros grupos de idade.