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Praça Sete se transforma em palco do pré-lançamento da 12ª edição do FIQ BH
Foto: PBH/Divulgação

Praça Sete se transforma em palco do pré-lançamento da 12ª edição do FIQ BH

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Neste sábado (18), o Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ BH) invadiu o centro da capital, ao lado da Banca Glória, na Praça Sete, com um Flash Mob que surpreenseu quem passava pelo local. Quatorze quadrinistas, embalados pelo som da DJ Aída, criaram ilustrações em tempo real e expuseram seus produtos para o público. O objetivo do evento, que contou com a presença da secretaria municipal de Cultura, Eliane Parreiras, foi convidar a população para o início do festival que já começa na próxima quarta-feira (22). O FIQ BH é uma realização da Prefeitura de Belo Horizonte em parceria com o Instituto Periférico.

 

“O FIQ é um patrimônio de Belo Horizonte e um momento de celebração dos quadrinhos. O Festival joga luz sobre essa produção artística extraordinária dos artistas da arte sequencial de Belo Horizonte, e de quadrinistas e ilustradores nacionais e internacionais, de maneira muito especial, mobilizando, formando público. O prefeito Fuad Noman tem nos orientado a buscar estratégias de democratização para que todo mundo possa vivenciar a vida cultural da cidade. E esse momento aqui é para chamar todas e todos os belo-horizontinos, crianças, jovens, adultos, idosos, para participarem do FIQ”, disse Eliane Parreiras.

 

A secretária municipal acrescentou que em cinco dias do festival, a partir de quarta-feira, além da feira de quadrinhos, exposições, mesas redondas com expoentes da arte sequencial, o FIQ reúne ainda ações formativas como oficinas para o público em geral e quadrinistas, mas também iniciativas de formação de leitores. “Mais de 3000 alunos de escolas públicas vão ter acesso ao vale-livro, que dá oportunidade que as crianças escolham as obras que querem ler, e assim incentivamos o pensamento crítico e a autonomia intelectual”, destaca.

 

A ilustradora, quadrinista e roteirista, Rebeca Prado, que participou do evento de lançamento da 12ª edição, vai expor na feira de quadrinhos deste ano. Segundo a artista, que, desde 2009 trabalha com a arte sequencial, o FIQ foi decisivo para sua entrada no mercado. “Sou de BH, frequentei o FIQ a vida inteira, sou 100% cria do festival. Faço o que faço porque o FIQ existe. E é muito importante ver como existem hoje mais mulheres nos quadrinhos. A curadoria do festival sempre foi muito preocupada com essa questão”, ressalta.

 

O quadrinista e ilustrador de Brasília, Igor Frederico, que também está na programação deste ano, começou no universo dos quadrinhos em 2013 criando tirinhas românticas e políticas para o portal independente “Memórias de um outro”. “Já estive em outras feiras nacionais de quadrinhos, mas o FIQ é o que mais valoriza a arte sequencial. Aqui a gente realmente vivencia a arte dos quadrinhos, e tem para todos os gostos”, comenta.