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 Pedreira Pitangui no Lagoinha recebe reforço de solo para evitar deslizamentos
Divulgação/PBH

Pedreira Pitangui no Lagoinha recebe reforço de solo para evitar deslizamentos

criado em - atualizado em

A Prefeitura de Belo Horizonte iniciou as obras de estabilização da pedreira Pitangui, no Bairro Lagoinha, Região Noroeste da capital. No local está sendo aplicada a técnica de solo grampeado para evitar que o terreno ceda, principalmente, durante as chuvas. Previstas para serem concluídas no final de 2024, as obras estão sendo supervisionadas pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) e o investimento é de aproximadamente R$ 18,2 milhões. As intervenções fazem parte do Programa de Gestão de Risco Geológico-Geotécnico de Belo Horizonte. 

Localizada na Rua Aristides Ferreira, em terreno próximo ao Campo Pitangui, a pedreira chega a medir 40 metros de altura, no ponto mais alto, e abrange trechos das ruas Borba Gato, Formiga, Pitangui, Rio Novo, Corumbataí e Itabira. Assim como em outras obras de contenção de pedreiras – Mariano I e IV, Mariano II e III e a Pedreira do Abrigo, no Pompeia - a contenção no local é uma obra de grandes dimensões, com aplicação de concreto projetado em cerca de 6.700m² de solo e tela metálica em 4.875 m² de rocha. 

“A técnica de grampeamento do solo é bastante eficaz no que diz respeito ao reforço do solo: os grampos são elementos de reforço posicionados horizontalmente ou inclinados no maciço. Sua função é minorar os deslocamentos do maciço terroso pelo acréscimo de forças internas contrárias ao sistema natural de acomodação de massa, trazendo estabilidade ao maciço e, consequentemente, evitando acidentes.”, explica o superintendente da Sudecap, Henrique Castilho.

Programa de Gestão de Risco Geológico-Geotécnico

A obra faz parte do Programa de Gestão de Risco Geológico-Geotécnico de Belo Horizonte lançado no ano passado pelo prefeito Fuad Noman. Das encostas previstas inicialmente no Programa para mitigar os riscos geológicos na capital e dar mais segurança e tranquilidade às famílias que vivem nas áreas de risco, 208 obras já estão concluídas. Outros locais que oferecem risco foram incluídos no Programa e atualmente 80 obras estão em andamento. Ao final do Programa, estima-se que mais de 245 mil pessoas serão beneficiadas.