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PBH reúne mais de 400 pessoas na abertura da 6ª Conferência Municipal das Cidades
Aline Pereira

PBH reúne mais de 400 pessoas na abertura da 6ª Conferência Municipal das Cidades

criado em - atualizado em

A Prefeitura deu início à 6ª Conferência Nacional das Cidades – Etapa Municipal de Belo Horizonte. A cerimônia de abertura, na noite de quinta-feira (6), no auditório do Centro de Educação Integral (CEI) Imaculada, reuniu mais de 400 participantes, entre representantes do poder público, sociedade civil, movimentos populares e entidades profissionais.

Com o tema “Construindo a Política Nacional de Desenvolvimento Urbano: Caminhos para Cidades Inclusivas, Democráticas, Sustentáveis e com Justiça Social”, a conferência prossegue nos dias 9 e 11 de junho em formato on-line, com debates temáticos e formulação de propostas. A Plenária Final, marcada para o dia 14 de junho, será presencial, com o objetivo de aprovar as propostas e eleger os delegados e delegadas que representarão Belo Horizonte na etapa estadual.

Coordenada pela Secretaria Municipal de Política Urbana, a etapa municipal conta com o apoio do governo federal, do Conselho das Cidades e do Observatório das Metrópoles. A Conferência das Cidades é reconhecida como um espaço democrático fundamental para discutir os rumos do desenvolvimento urbano no país. É uma oportunidade de diálogo entre governo e sociedade civil, onde são debatidas soluções para os desafios urbanos e fortalecidas as bases da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano (PNDU).

Para o secretário municipal de Política Urbana, Leonardo Castro, a conferência marca um momento estratégico de escuta e construção coletiva. “Estamos retomando, depois de mais de dez anos, um processo que é essencial para o fortalecimento da democracia urbana. Este é um espaço de construção coletiva, onde escutamos as demandas dos territórios, discutimos os desafios da cidade e buscamos caminhos conjuntos para um desenvolvimento urbano. Belo Horizonte reafirma, com essa conferência, seu compromisso com a participação cidadã e com a construção de uma cidade para toda a população”, destacou Castro.

Redução das desigualdades

Neste ano, a retomada das conferências reforça a necessidade de repensar os caminhos das cidades brasileiras. A PNDU será o eixo central das discussões, com destaque para a redução das desigualdades regionais e urbanas, a promoção da justiça climática e socioespacial, e a ampliação dos mecanismos de controle social e participação cidadã.

As diretrizes da PNDU abrangem temas essenciais como equidade de gênero, raça, etnia e cultura nos territórios; integração entre políticas urbanas e setoriais; e articulação entre ações governamentais e as demandas das periferias urbanas. Os debates ocorrerão a partir de três grandes eixos temáticos, alinhados às metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

A etapa estadual da conferência deverá ser realizada até 31 de agosto. As propostas aprovadas ao longo do processo serão encaminhadas para a Conferência Nacional das Cidades, que ocorrerá em outubro de 2025, com o objetivo de consolidar diretrizes e traçar os rumos da política urbana brasileira nos próximos anos.