4 November 2025 -
A Prefeitura de Belo Horizonte vem fortalecendo a implantação e manutenção de unidades produtivas agroecológicas na cidade. Nesta quinta-feira (6), pessoas atendidas no Centro de Vivência Agroecológica (Cevae) Serra Verde participam, das 9h às 12h, de oficinas de plantio e manejo agroecológico de insetos, doenças e plantas espontâneas, conjunto de práticas que visam criar um sistema equilibrado, priorizando a prevenção e a resiliência das plantas em vez do uso de produtos químicos.
Oficina com o mesmo conteúdo foi oferecida aos atendidos pelo (Cevae) Capitão Eduardo nesta terça-feira (4). A ação, promovida pela Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional tem como objetivo capacitar multiplicadores em práticas essenciais à produção de hortaliças, favorecendo o desenvolvimento de práticas agroecológicas, a educação ambiental, a manutenção e ampliação de áreas permeáveis, além de fortalecer as unidades produtivas institucionais como espaço pedagógico, terapêutico, além de contribuir com a educação alimentar e nutricional.
O manejo agroecológico de insetos, doenças e plantas espontâneas é baseado na promoção da biodiversidade, na saúde do solo e na resistência natural das plantas, utilizando estratégias como consórcios de culturas, controle biológico com inimigos naturais, adubação equilibrada e práticas culturais, como podas, manejo da umidade e uso de caldas.
Unidades Produtivas Institucionais
As unidades Produtivas Institucionais adotam diferentes Sistemas Agroecológicos, com cultivos e manejos variados, como hortaliças, frutíferas, agroflorestas, plantas medicinais, aromáticas, condimentares, Plantas Alimentícias não Convencionais (Panc) e flores, além de atividades de compostagem. Todas as práticas são baseadas nos princípios da agroecologia, fortalecendo a relação entre meio ambiente, alimentação saudável e qualidade de vida nas comunidades atendidas.
A iniciativa busca promover a segurança alimentar e nutricional, estimular a ação coletiva e incentivar a produção de alimentos saudáveis, contribuindo também para a geração de renda e o desenvolvimento local sustentável. Um dos principais focos é a transformação de áreas improdutivas em espaços produtivos, onde a agricultura urbana floresce de forma colaborativa e sustentável.
