Pular para o conteúdo principal

PBH participa de projeto-piloto para avaliação do risco de queda de árvores
Divulgação/PBH

PBH participa de projeto-piloto para avaliação do risco de queda de árvores

criado em - atualizado em

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente está participando da segunda etapa de um projeto-piloto para avaliação de troncos e mapeamento de raízes de árvores em ambiente urbano, desenvolvido em parceria com a empresa de tecnologia Kerno Andas. A iniciativa visa contribuir com as metodologias e ferramentas diagnósticas utilizadas pelo corpo técnico da PBH para manejo, monitoramento e avaliação do risco de queda de árvores.

 

O trabalho de campo, que começou nesse domingo (12) e vai até quarta-feira (15), é realizado junto a técnicos da SMMA e da Regional Centro-Sul e analisará 16 novas árvores. Destas, quatro têm como foco principal a avaliação do sistema radicular quanto à estabilidade dos exemplares e possíveis danos causados à infraestrutura.  As 12 restantes, da espécie munguba, serão avaliadas em razão da possível infestação do besouro metálico, praga que já vem sendo monitorada pelo município.

 

O trabalho analisa o sistema radicular de árvores em ambiente urbano utilizando métodos geofísicos. Dessa forma, é possível caracterizar as raízes em subsuperfície de forma indireta e não destrutiva, obtendo a distribuição geométrica, profundidade e diâmetro das principais estruturas, bem como propriedades do solo (porosidade e teor de umidade) em que a árvore se encontra.

 

Tanto na primeira quanto na segunda etapa do estudo foram propostos alguns exemplares de árvores com localização definida pela Diretoria de Gestão Ambiental da SMMA. Os dados adquiridos no mapeamento em campo serão processados em software e os diagnósticos entregues para que o município avalie possíveis danos ao espaço urbano e patrimônio, segurança e impacto no sistema radicular.

 

A iniciativa poderá ser aplicada como uma ferramenta de trabalho permanente nas ações da PBH. De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente, Mário Werneck, o projeto consiste numa espécie de “ultrassom” nas árvores para aferição de risco, verificação de raízes e sustentação no solo, o que colabora com os projetos de plantio, manutenção e supressão. “Por meio da Kerno Andas, estamos conhecendo e estudando uma nova tecnologia que, tendo a aplicabilidade bem-sucedida, terá muito o que colaborar para os diagnósticos de qualidade das árvores. Ela faz uso de ferramentas que avaliam o sistema radicular das árvores, permitindo avaliar riscos que norteiam nossas atividades de manutenção e preservação de espécies arbóreas”, destaca.