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Participantes da 3ª edição da MAX - Minas Gerais Audiovisual Expo

PBH participa da 3ª edição da MAX - Minas Gerais Audiovisual Expo

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A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Belotur, participa da MAX 2018. Painéis e debates sobre os diversos setores do audiovisual, suas potencialidades e desafios fazem parte da programação do evento que será realizado até o dia 31 de agosto. A PBH participa da MAX com três painéis, na programação oficial da feira, e diversas rodas de conversa que serão realizadas no estande da instituição. 

Secretário municipal de Cultura, Juca Ferreira afirma que o mundo vive em um tempo dominado pela imagem e que as novas mídias, formatos e arranjos midiáticos, ampliaram a demanda por conteúdo nacional. “O lugar que o audiovisual ocupa hoje na vida das pessoas, e que ocupará amanhã, cresce, se avoluma e fica mais complexo. A própria sociedade se organiza de forma diferente hoje em dia por causa da comunicação audiovisual, em uma dinâmica econômica de significativas proporções. Demanda-se mais conteúdo audiovisual brasileiro, de preferência, um conteúdo que valorize a nossa diversidade regional e cultural, que sirva de estímulo à produção local e à descentralização criativa”, comenta.

As atividades possibilitam um debate mais abrangente acerca do audiovisual e abordam as principais discussões do setor. O objetivo é refletir sobre estratégias de desenvolvimento do audiovisual na região e os potenciais sociais e econômicos provenientes do crescimento do mercado, além de discutir temáticas como a presença da mulher negra nesse universo e a criação da BH Film Commission. 

Nesta quarta-feira, a primeira mesa de debates abordou o tema "O audiovisual como estratégia de desenvolvimento regional" e, além do do secretário Juca Ferreira, contou com a participação do secretário de Cultura do Estado de Minas Gerais, Ângelo Oswaldo, do gestor cultural do Instituto Fábrica do Futuro, César Piva, e do diretor superintendente do P7 Criativo, Leonardo Guerra. 

Mediador da mesa, o secretário municipal adjunto de Cultura de Belo Horizonte, Gabriel Portela destacou o protagonismo de BH na área. “A PBH participou de um debate sobre o audiovisual como estratégia de desenvolvimento regional, onde nós apresentamos um pouco do histórico das políticas de audiovisual no Brasil e apontamos algumas prioridades para estruturar uma política inédita de audiovisual na cidade. Belo Horizonte vive um momento muito positivo no que tange o cinema e o audiovisual e vários dos filmes produzidos aqui estão se destacando nos festivais nacionais e internacionais. Hoje, a PBH tem um olhar mais atento para esse setor, implementando o Núcleo de Produção Digital (NPD) e elaborando um planejamento para a estruturação da Film Commission de BH. Essa é uma iniciativa fundamental para a facilitação e atração de filmagens para a cidade, entendendo que o audiovisual é um vetor de desenvolvimento econômico e cultural fundamental para a cidade”, afirma Portela.

Na ocasião, foram debatidos temas como as possibilidades de descentralização dos investimentos públicos no audiovisual para, junto com o setor, avançar na criação de um programa de desenvolvimento do mercado na região e usufruir do potencial de desenvolvimento econômico e sociocultural da indústria no estado.

Para os estandes, a PBH busca trazer representantes de coletivos e cineclubes da capital, críticos cinematográficos e personalidades do cinema nacional para debates sobre questões do audiovisual regional e nacional. Entram nas rodas de conversa temas como investimentos no setor, democratização e descentralização do cinema, Film Commissions e novas políticas da ANCINE. 

Desde 2016, a MAX traz para Belo Horizonte profundas discussões acerca do audiovisual, que buscam contribuir para o crescimento do setor por meio de um enfoque regional e propor questionamentos e conversas sobre o mercado do cinema e de outras esferas da indústria criativa. Nesta edição, a programação se estrutura em torno de cinco eixos centrais: Desenvolvimento de mercado; Cultura e tendências; Políticas e regulamentação; Técnicas e ofícios e Capacitação de empresas.

O credenciamento para assistir aos painéis é gratuito e já pode ser feito no site do evento.

 

PAINÉIS


31/8 - 9h às 10h | Outras narrativas: A presença da mulher negra no audiovisual

Descrição: Belo Horizonte é local de nascimento da primeira diretora negra a dirigir um longa-metragem no país, Adélia Sampaio. No entanto, composta principalmente por homens brancos, a indústria audiovisual ainda tem um longo caminho para se tornar igualitária. Em 2016, por exemplo, nenhuma diretora negra assinou um longa-metragem no Brasil. A cada ano, cresce o número de ações afirmativas dentro de editais regionais e da ANCINE, porém, essas políticas continuam longe de se mostrarem satisfatórias em superar os déficits sociais e culturais do país. A mesa pretende incitar a discussão sobre a presença da mulher negra no audiovisual, buscando construir novas estratégias que visem combater as desigualdades sobre as quais se fundam o cinema brasileiro contemporâneo.


Palestrantes: Renato Cândido, Vice-Presidente - Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (APAN), Monique Rocco, Cofundadora, Pesquisadora e Produtora - AFROFLIX, Juliana Vicente, PRETA PORTÊ filmes


Mediadora: Tatiana Carvalho Costa, Pesquisadora - Centro Universitário UNA

 

31/8 - 15h às 16h30 | Roda de conversa: BH Film Commission com produtores e realizadores


Descrição: Seguindo os exemplos de polos de produção audiovisual no Brasil e no mundo, Belo Horizonte estrutura a sua Film Commission para organização e incentivo da produção audiovisual local, com o objetivo de tornar a região atraente para produtores e realizadores. Nesse sentido, a roda de conversa BH Film Commission promoverá um espaço de diálogo para construção de um diagnóstico das demandas do setor e dos problemas relativos aos processos de filmagem em Belo Horizonte, apontando para novos caminhos na construção da Film Commission.


*Com representantes da Prefeitura de Belo Horizonte, Produtores e realizadores locais, Alfredo Manevy (UFSC) e Daniel Celli (SPcine)


ESTANDE DA PBH


30/8 - 10h às 11h | Políticas de Investimentos Regionais


Descrição: Roda de conversa acerca dos potenciais de investimento público dentro de Minas Gerais e municípios, os impactos no mercado e na produção audiovisual.


30/8 - 12h às 13h | Nova realidade do FSA - encontro com as associações locais


Encontro com associações que representam o setor audiovisual em Belo Horizonte para discutir as novas políticas da ANCINE. Propõe-se debater os possíveis impactos de tais políticas na realidade da produção audiovisual local.


30/8 - 16h30 às 17h30|Cinema e Educação (Sensibilização e formação crítica)


Encontro com grupos, coletivos e cineclubes envolvidos com a descentralização e democratização do audiovisual, através do envolvimento entre arte e militância.


31/8 - 10h30 às 11h30|Novas janelas de distribuição, outras possibilidades de exibição


Roda de conversa sobre os novos mercados e janelas para a distribuição de conteúdo audiovisual, como o VOD. Tal encontro pretende articular a questão local da distribuição com a necessidade de democratização da linguagem audiovisual.


31/8 - 12h às 13h|FILM COMMISSION (Diálogos entre Film Commissions - do Nacional ao Regional, do Regional ao Municipal)


Encontro entre Film Commissions nacionais, estaduais/regionais e municipais para discutir o papel e o diálogo entre as autoridades fílmicas nas diversas esferas da administração pública.


Serviço:

3ª MAX - Minas Gerais Audiovisual Expo
28 de agosto a 1º de setembro de 2018
Expominas / Praça da Estação / Museu de Artes e Ofícios
Programação: www.minasgeraisaudiovisualexpo.com.br