2 December 2021 -
A Prefeitura de Belo Horizonte lançou nesta quinta-feira, dia 2, o Programa de Inclusão Digital de Belo Horizonte, voltado para a formação e capacitação em Tecnologia da Informação – o que contribui para a geração de emprego e renda na capital. A proposta é levar internet gratuita e com qualidade para todas as vilas, favelas e conjuntos habitacionais da cidade, beneficiando mais de 370 mil moradores, dos quais 45 mil alunos da rede municipal de ensino.
O programa é gerenciado pela Empresa de Informática e Informação do Município (Prodabel) e terá um investimento de R$ 44,6 milhões – recursos próprios da Prefeitura, que acredita na formação de novos talentos para trabalhar no setor de Tecnologia da Informação.
“Inclusão digital hoje não é mais um problema de conforto. Inclusão digital hoje é um problema de necessidade. Necessidade muito importante no mundo moderno. Estamos falando em escola, em saúde, em transporte”, afirmou o prefeito Alexandre Kalil.
A implantação já começou e deve acontecer até o fim de 2022, com a expansão de 735 km de rede de fibra óptica, a instalação de 2,1 mil novos pontos de Wi-Fi gratuito em 218 vilas e favelas. Ainda estão sendo implantados nove Centros de Referência em Inclusão Digital, um em cada regional da cidade, além da oferta de 15.790 novas vagas em cursos de formação e capacitação.
Uma grande novidade é que o programa também prevê a doação de computadores ou dispositivos móveis para os domicílios que não possuem equipamentos de acesso à internet. “Trata-se de computadores ou tablets que foram doados para a PBH e que estão sendo recondicionados pela equipe da Diretoria de Inclusão Digital”, explica Leandro Garcia, presidente da Prodabel.
“Vamos expandir a infraestrutura de Wi-Fi gratuito e ainda levar o ensino de programação para toda a rede municipal de ensino, além de formar profissionais qualificados para o crescente mercado de Tecnologia da Informação. Com o fomento às empresas do setor, promoveremos o desenvolvimento econômico local e faremos de Belo Horizonte o maior polo de mão de obra de TI do Brasil”, argumenta Garcia.
A Vila do Índio, localizada em Venda Nova, foi a primeira comunidade que recebeu o projeto, com instalação do Wi-Fi e a montagem de um telecentro.