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PBH garante acolhimento diário a mais de 550 pessoas em situação de rua por dia
Divulgação/PBH

PBH garante acolhimento diário a mais de 550 pessoas em situação de rua

criado em - atualizado em

As Casas de Passagem da Prefeitura de Belo Horizonte têm desempenhado função importante na proteção, cuidado e assistência às pessoas em situação de rua durante as noites. Com uma média diária de 560 acolhimentos, essas instalações têm sido fundamentais para garantir abrigo e segurança para aqueles que utilizam as ruas da cidade como espaços de moradia e sobrevivência.

Com três Casas de Passagem em funcionamento na cidade, a Prefeitura tem trabalhado para atender às necessidades sociais desta população e proporcionar um ambiente seguro para aqueles que não têm moradia. Os três equipamentos em operação são o Abrigo São Paulo, que atende homens e mulheres adultos, o Albergue Tia Branca I e o Albergue Tia Branca II, que atendem homens adultos. Essas instalações acolhem e desempenham, através de uma equipe de referência (Coordenadores, assistentes sociais, psicólogos e monitores) atribuições essenciais na rede de assistência social da cidade, garantindo não apenas abrigo, mas também acesso a serviços e recursos para reconstrução dos projetos de vida

Dinâmica de entrada

A rotina nas Casas de Passagem tem início às 17h, quando os usuários começam a entrar nas unidades. Inicialmente é feita uma triagem dando prioridade de acesso às pessoas com deficiência e idosos. Na sequência, um a um, a entrada é registrada e um kit de higiene é entregue, com toalha, sabonete, shampoo, lençol, travesseiro e coberta. Os acolhidos realizam a higiene pessoal e na sequência identificam os quartos. Antes de dormir, passam pelo refeitório para a última refeição da noite, que é preparada nos Restaurantes Populares e servida diretamente nas unidades. 

Na manhã seguinte, por volta das 7h, é hora de deixar as unidades para que as equipes iniciem o trabalho de preparação para a próxima noite, higienizando os espaços, repondo insumos e encaminhando as demandas apresentadas na noite anterior. 

Segundo o subsecretário de Assistência Social, José Crus, “as Casas de Passagem são transitórias. Elas estão instaladas em territórios estratégicos da cidade e funcionam, também, como uma primeira referência para quem está na rua. Migrantes que chegam na cidade, por exemplo, podem recorrer a essas unidades até que se organizem, evitando permanecer nas ruas no período noturno. 

Também é a partir desse primeiro acolhimento que as equipes de referência identificam aquelas pessoas que têm necessidade de um acolhimento continuado e temporário em nossos abrigos e repúblicas”. Ele destaca, ainda, que está em curso um processo de qualificação e de aprimoramento das unidades, visando ampliar a proteção social e a cidadania para as pessoas em situação de rua, de forma integrada e cooperada entre as políticas públicas e sociais da PBH.

Orientação

As equipes do Serviço Especializado em Abordagem Social, que atuam diretamente nos pontos da cidade onde há incidência de pessoas em situação de rua, realizam trabalho de orientação sobre a existência e funcionamento das Casas da Passagem e as exigências para utilização das três unidades, que ficam nos bairros Floresta, Primeiro de Maio e Funcionários para serem acolhidos.