O Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (COMUSAN-BH) empossou nesta sexta-feira (11), os conselheiros eleitos para ocuparem o cargo por quatro anos, de 2025 a 2029. Ao todo, 24 representantes tomaram posse, sendo 16 membros da sociedade civil e 8 representantes governamentais. 

A eleição do Conselho aconteceu em 20 de março, na sede da Prefeitura de Belo Horizonte. Para participar da votação, os eleitores interessados deveriam ser membros de uma instituição ou movimento com atuação na área de segurança alimentar na capital. Já os candidatos, pertencentes à sociedade civil, também se inscreveram. Dentre os 16, foram selecionados 2 representantes de instituições de ensino ou pesquisa, 8 representantes de instituições beneficentes e sociais, e 6 representantes do setor de alimentos. 

Representantes da administração municipal são indicados, e o Conselho conta com membros da Câmara Municipal de Belo Horizonte, das Secretarias Municipais de Segurança Alimentar e Nutricional, Assistência Social e Direitos Humanos, Saúde, Educação e Meio Ambiente, além do Conselho de Alimentação Escolar de Belo Horizonte (CAE-BH). 

O COMUSAN/BH é um órgão colegiado de controle social no âmbito das políticas públicas que asseguram o direito à alimentação adequada e saudável. Cabe ao Conselho realizar articulações entre as organizações da sociedade civil e áreas do governo municipal a fim de implementar ações voltadas para o combate à fome, além de mobilizar campanhas de conscientização e agentes sociais. A maioria das cadeiras, o que representa dois terços das vagas, é ocupada por instituições representantes da sociedade civil, garantindo a diversidade e a participação popular. As demais, um terço das vagas, são preenchidas por representantes do poder público, fortalecendo a articulação intersetorial das políticas públicas. 

“Estamos cem por cento à disposição para o diálogo e para construirmos juntos" disse em discurso a secretária Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, Darklane Rodrigues. “É um ciclo de quatro anos, onde a gente planeja a casa para quatro anos. É uma política pública continuada desde a década de noventa, e foi olhando para o nosso passado de mais de 30 anos, e olhando e planejando o nosso futuro, que a gente conseguiu chegar onde chegamos”, concluiu.