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Mudas de plantas usadas para revegetação

PBH economiza quase R$1 milhão na revegetação de áreas degradadas

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 Ao utilizar recursos de compensações ambientais, bem como doações de empresas, igrejas, associações de moradores e parcerias entre órgãos públicos – como o Exército Brasileiro e o Instituto Chico Mendes/Floresta Nacional de Passa Quatro – a Prefeitura de Belo Horizonte evitou um gasto de quase R$ 1 milhão com o projeto de indução à recuperação e revegetação de áreas degradadas na capital.

 

A previsão da Secretaria de Meio Ambiente é terminar 2019 com um saldo de 5 mil mudas plantadas. Além do plantio em áreas públicas, está sendo feita a integração de áreas verdes particulares, como na Serra do Engenho Nogueira, na região da Pampulha. Segundo o engenheiro Wanderson Marinho de Abreu, coordenador do projeto, a economia refere-se à estimativa de valor de mercado, caso todos os plantios fossem realizados com recursos da prefeitura.

 

“Esses plantios específicos oriundos de doações e parcerias foram viabilizados sem ‘rubricas’ específicas para tal fim. Foram usadas mão de obra das instituições, igrejas e outras organizações parceiras. Em alguns casos, mudas foram transportadas sem custos para a Prefeitura. Assim, caso a PBH investisse na revegetação das áreas atendidas, desde 2017, teria gasto 900 mil reais até a presente data”, estima.

 

Esses e outros números foram apresentados na quinta-feira (28), durante encontro entre técnicos da Secretaria de Meio Ambiente e do ICMBio, no auditório do Parque Ecológico da Pampulha. Em outubro do ano passado, as instituições assinaram Acordo de Cooperação Técnica que prevê a produção, no Sul de Minas, de 20 mil mudas de espécies nativas de Mata Atlântica e Cerrado, metade direcionada às áreas verdes de Belo Horizonte.

 

“O objetivo desse encontro, previsto no acordo de cooperação, foi compartilhar experiências sobre processos de restauração vegetal, supressão de matas de espécimes exóticas com posterior restauração e as experiências em andamento com o Projeto Montes Verdes”, afirma Wanderson de Abreu.