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Fachada da Prefeitura de Belo Horizone, durante o dia.
Foto: Stenio Lima/PBH

PBH e BDMG apresentam oportunidades e financiamento para economia criativa

criado em - atualizado em

Mais de 70 participantes, entre os quais representantes de 40 empresas, de movimentos sociais, empreendedores e proprietários de imóveis da região da Lagoinha conheceram nesta quarta-feira, dia 8, o Programa Horizonte Criativo, que reúne as oportunidades de investimento e de financiamento para a economia criativa na capital mineira. A reunião de apresentação foi feita Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, e pelo Banco de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (BDMG) no auditório do BDMG, em Belo Horizonte.

 

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Claudio Beato, abriu a reunião apresentando o Horizonte Criativo, criado pela Prefeitura para fomentar e incentivar o desenvolvimento de negócios e investimentos para empresas e profissionais da economia criativa e setores afins na capital mineira. A região da Lagoinha foi definida como o primeiro território a receber as ações do programa, que incluem investimentos para a criação de um ambiente favorável à abertura e expansão de negócios nos locais estabelecidos.

 

De acordo com o secretário, devido à sua importância cultural e histórica, a Lagoinha já vem recebendo uma série de  intervenções intersetoriais que passam pela segurança, limpeza, iluminação e intervenções urbanas e artísticas. Beato destacou as possibilidades de abertura e expansão de negócios na região, apoiados em projetos de responsabilidade social e de construção de bases de conhecimento, como pesquisas, seminários e cursos.

 

Entre as ações previstas pela Prefeitura para o local, estão a ampliação de videomonitoramento, oferta de cursos de qualificação profissional, programa de fomento ao empreendedorismo, atuação junto à população em situação de rua e usuários de drogas, conclusão do tombamento do conjunto de edificações da rua Itapecerica e a dinamização cultural e turística. A região da Lagoinha abriga hoje mais de 4.800 empresas, na sua maioria micro e pequenas.

 

 

 Financiamento

O coordenador de Produtos do BDMG, Marlon Fialho, apresentou as opções de linhas de crédito disponíveis, destacando aquelas mais adequadas para a economia criativa. Há várias opções para apoio à, sustentabilidade e economia criativa com taxas de juros atrativas, com carências que permitem um fôlego aos empresários que estão iniciando seus negócios. Outra vantagem é que a solicitação de crédito é analisada em horas e os recursos podem ser liberados em até cinco dias.

 

O BDMG destacou o Minas Criativa, linha de capital de giro para micro e pequenas empresas da economia criativa, com taxas a partir 1,16% a.m.. O banco oferece também o Fungetur, na forma de repasse de recursos do Ministério do Turismo, com taxas a partir de 5% a.a., além da correção monetária pelo INPC, em dois eixos de atuação: linha de projetos de investimentos (obras civis, reforma, serviços para implantação e expansão de investimentos) e uma linha exclusiva de aquisição de máquinas, equipamentos, mobiliários e utensílios.

 

 A empresária do setor cervejeiro Fernanda Zatar destacou a oportunidade de participar da discussão sobre as formas de fomento para a economia da cidade e para a região da Lagoinha e da importância da miscigenação de ideias e de conhecimentos para o desenvolvimento. O idealizador do Viva Lagoinha, Filipe Thales, mostrou a experiência que tem como morador e empreendedor da Lagoinha.

 

Os interessados em obter mais informações sobre o programa podem entrar em contato pelo telefone 3246-0066.