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ONU-Habitat avalia projetos de Zona 30 em Belo Horizonte
Foto: Divulgação/PBH

ONU-Habitat avalia projetos de Zona 30 em Belo Horizonte

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Os projetos de Zona 30 da Prefeitura de Belo Horizonte estão recebendo, nesta semana, a visita do avaliador do ONU-Habitat, Heinrich Wyes. Juntamente com equipes da BHTrans e da Superintendência de Mobilidade do Município de Belo Horizonte (Sumob), ele está conhecendo os locais onde aconteceram as intervenções e discutindo a possibilidade de novas parcerias. Participam também dos encontros os parceiros envolvidos nos projetos, como o Movimento Nossa BH e a UFMG.

O ONU-Habitat trabalha com assentamentos urbanos e é parceiro da PBH em projetos na capital. Heinrich destacou a necessidade do apoio da Prefeitura em colaborar com o aprimoramento do programa para dar suporte a projetos de mobilidade sustentável. 

“Sabemos que a ONU tem uma avaliação muito positiva dessa parceria com Belo Horizonte, do cumprimento do cronograma estabelecido e da seriedade da Prefeitura na prestação de contas”, explica Eveline Trevisan, coordenadora de Sustentabilidade e Meio Ambiente da BHTrans.

“Somos um bom exemplo de cidade que aplicou bem os recursos e, com isso, vamos conseguindo, aos poucos, implementar uma mudança cultural para que a gente tenha ruas mais seguras na cidade”, relata a coordenadora. Essa avaliação é de extrema importância, pois é a constatação de que o recurso viabilizado para a Prefeitura foi bem empregado, o que torna os novos projetos qualificados para parcerias com a ONU no futuro.

Durante esta semana, estão acontecendo as visitas técnicas nos locais onde foram implantadas as Zonas 30 e Ruas de Estar, como nos bairros Jardim Felicidade, Lagoinha, Cachoeirinha, Confisco e Santa Tereza. 

Nesta quinta-feira (15), das 9h às 12h, a visita técnica vai acontecer na Zona 30 do Bairro Santa Tereza (ruas Paraisópolis, Dores do Indaiá, Conselheiro Rocha, Divinópolis e Silvianópolis e a Praça Joaquim Ferreira da Luz). 

Zona 30

As áreas de Zona 30 consistem em intervenções nas vias como a revisão do desenho, acréscimos de calçadas nas esquinas, instalação de  rotatórias, travessias elevadas e a ocupação dos espaços com bancos, plantas e praças. Garantindo que veículos não ultrapassem a velocidade de 30km/h, priorizando quem anda a pé, de bicicleta ou quem tem mobilidade reduzida, principalmente os idosos.