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Fachada da Rodoviária durante o dia.
Foto: Divino Advíncula/PBH

Obras de usuários do Centro de Convivência Oeste ganham exposição na Rodoviária

criado em - atualizado em

Desenhos e estandartes ilustram a exposição “A viagem nossa de cada dia”, com as chegadas e partidas, viagens, estradas e caminhos, encontros e desencontros que fazem parte da vida de todos nós. Na quinta-feira, dia 1º de novembro, os trabalhos produzidos pelos usuários do Centro de Convivência Oeste estarão em exposição na Rodoviária de Belo Horizonte. São cerca de 60 obras produzidas pelos usuários da unidade. A exposição vai até o dia 14 de dezembro, no espaço cultural do Terminal Rodoviário (Praça Rio Branco, 100, Centro).
 

A abertura da exposição será a partir das 15 horas, com uma performance da Oficina de Teatro da unidade. Cada ator levará sua bagagem com cores e singularidades do Centro de Convivência. O grupo percorrerá o corredor dos guichês de embarque da rodoviária rumo ao espaço da exposição. Neste espaço, se encontram, se olham como a conversar, se despedem e se afastam. Por fim, visitam a exposição, e instalam suas bagagens a compor com ela um instante da viagem nossa de cada dia.

 

 

Centros de Convivência

Os Centros de Convivência de Belo Horizonte foram criados a partir de 1993 e fazem parte da rede de atenção à saúde mental do SUS, que tem como norte os princípios da reforma psiquiátrica antimanicomial. A Prefeitura de Belo Horizonte conta com nove centros de convivência, um em cada regional. Estes serviços visam à inserção social dos cidadãos em sofrimento mental ou em uso prejudicial de drogas. As oficinas de arte e artesanato são o eixo organizador da rotina destes serviços, aliadas a diversas outras iniciativas. São oferecidas oficinas de música, desenho, pintura, mosaico, cerâmica, tapeçaria, bordado, costura, artesanato, culinária, horta, teatro, cinema, letras, atividades físicas, dança e Lian Gong. Essas oficinas e iniciativas possibilitam a sustentação necessária para que os usuários possam retomar laços rompidos e promover a sua circulação nos campos da arte, cultura, trabalho, estudo e lazer, do acesso aos direitos comuns a todo cidadão e cidadã.