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 Movimento “Lagoa em Rede” fomenta ações cidadãs em Venda Nova
Foto: Débora Oliveira

Movimento “Lagoa em Rede” fomenta ações cidadãs em Venda Nova

criado em - atualizado em

Uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte e a sociedade tem gerado frutos positivos na região de Venda Nova, mais precisamente no território de referência e de abrangência do CRAS Lagoa. O “Lagoa em Rede”, movimento idealizado pela equipe de referência do CRAS, em conjunto com moradores do Bairro Lagoa, busca promover o desenvolvimento e o convívio comunitário nas mais diversas manifestações sociais, culturais, esportivas e educacionais. O movimento nasceu do desejo de unir ideias, além de fortalecer os vínculos familiares e comunitários e a rede de proteção de assistência social, saúde, educação e outras políticas públicas. 

 

O grupo nasceu por meio de uma capacitação da equipe técnica do CRAS sobre mobilização comunitária realizada pelo coletivo “Articulando Redes” no final de 2020. A partir deste evento e com o apoio do coletivo, surgiu a proposta de reformulação da relação da equipe com a comunidade e com as instituições locais. 

 

Com o debate, o Lagoa em Rede foi estruturado em grupos formando os eixos: Juventudes, Capão e Mulheres do Lagoa. Cada usuário pode escolher um ou mais eixos para participar, sendo que as ações e atividades desenvolvidas são definidas pelos próprios grupos, com o objetivo de levantar as necessidades sociais mais pertinentes para a comunidade. 

 

Para o secretário adjunto e subsecretário de Assistência Social, José Crus, o Lagoa em Rede vem para agregar positivamente a execução de políticas públicas e sociais no território, além de identificar as potencialidades a serem trabalhadas na comunidade. Destaca, ainda, que essa ação integra o esforço institucional para o fomento da integralidade de proteção social necessária às famílias e indivíduos no município. 

 

Voz Ativa 

 

Uma das ações efetivas do Lagoa em Rede foi o plantio simbólico de mudas de árvores nativas no Parque Capão. A atividade, somada à produção de um mural em grafite no espaço, a implantação de uma horta comunitária e uma oficina de pneus, buscou sensibilizar os moradores para a importância da preservação da área do Capão, além de criar e fomentar práticas sustentáveis e coletivas de utilização do espaço, mobilizando a comunidade, movimentos e setores da sociedade civil organizada para a participação e promovendo a articulação e o fortalecimento das políticas públicas e sociais.  

 

Henrique Alves foi um dos grafiteiros que participaram da intervenção no Parque Capão e explica que a ideia do painel foi trazer uma reflexão sobre a importância da preservação ambiental nas grandes cidades. “A área do Capão é um espaço muito importante para a população do bairro. Materializar este sentimento em arte torna esta ação ainda mais especial”, ressalta. 

 

A atividade foi de corresponsabilidade entre a Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, por meio da Subsecretaria de Assistência Social, a Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica, a Superintendência de Limpeza Urbana, o Núcleo Capão, o Projeto Vida - Padre Gailhac, ENACTUS/UFMG, Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas (CBH Velhas), Subcomitê da bacia do Ribeirão Onça, Coletivo Articulando Redes e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais - IFMG.