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Idosa colorindo
Foto: Flávio Tavares

Movimento Gentileza retoma projeto que leva entretenimento a idosos

criado em - atualizado em

Dirigido pela voluntária social e primeira-dama de Belo Horizonte, Ana Laender, o Movimento Gentileza vai retomar nesta semana um projeto que conquistou a simpatia dos idosos que vivem em lares filantrópicos de Belo Horizonte: o Gentilezas para Colorir. Nos próximos dias, serão entregues em 28 Instituições Filantrópicas de Longa Permanência de Idosos (ILPIs) mais de 750 kits com livros ilustrados, caixas de lápis de cor e giz de cera, além de apontadores e marcadores de livro.

Criado em 2020, o projeto surgiu como uma alternativa para transmitir alegria e carinho aos mais velhos durante o período de isolamento, oferecendo mais uma opção de lazer que pudesse estimular a criatividade e a interação entre eles. O que era uma ideia simples, tornou-se um sucesso e surpreendeu pela receptividade e pelos desdobramentos que proporcionou entre idosos, profissionais dos lares e familiares.

“O Gentilezas para Colorir chegou na ILPI como uma arteterapia para os residentes. Em meio à pandemia, a ação ajudou a suprir o tempo ocioso e estimular a mente e o corpo, e também contribui para o autoconhecimento e o desenvolvimento pessoal de cada um. Pode parecer uma atividade simples, mas colorir acabou se tornando essencial para manter a saúde mental e a boa interação entre todos nós”, conta Márcia Sanção, coordenadora do Lar Cristo Rei.

As artes e as cores saltaram dos cadernos e tomaram as paredes e grades de alguns lares de Belo Horizonte, como Frei Zacarias e Recanto Feliz, onde idosos e coordenadores organizaram exposições artísticas e compartilharam com vizinhos e familiares os resultados da criatividade e dos esforços de cada um durante o isolamento.

 

Gentileza se faz em rede

Como todas as ações realizadas pelo Movimento Gentileza, o projeto Gentilezas para Colorir acontece graças ao importante apoio de uma rede de parceiros. Desta vez, a ação da Secretaria Municipal de Educação foi essencial para que fossem disponibilizados novos livros, cada um com mais de 100 ilustrações variadas, além das caixas de lápis de cor e giz de cera.

No ano passado, foram realizadas sete edições do projeto, com livros ilustrados pelos artistas mineiros Fernando Perdigão, Raquel Bolinho, Binho Barreto e Tão, além de três publicações produzidas em conjunto com o laboratório Hermes Pardini. Ao todo, mais de 6 mil kits de colorir já foram distribuídos para lares de idosos de Belo Horizonte e região metropolitana.

No intuito de reforçar a segurança, todos os lares contemplados são orientados a higienizar os kits no momento do recebimento, bem como recebem dicas sobre o manuseio dos objetos.

 

Sobre o Movimento Gentileza

Em quatro anos de atuação em Belo Horizonte, o Movimento Gentileza trabalha com a realização e apoio a diversas ações que contribuem para uma cidade mais gentil com a cena urbana e os cidadãos, sempre em parceria com o poder público municipal e a iniciativa privada.

Idealizado e coordenado pela voluntária social, Ana Laender o Movimento é responsável por diversas iniciativas que levam afeto e novas experiências às pessoas, sobretudo, aos residentes em Instituições Filantrópicas de Longa Permanência (ILPIs). Seus projetos se dedicam à inclusão social e cultural do ser humano e promovem também a requalificação do espaço urbano por meio da arte, bem como a preservação e a valorização da memória da cidade.