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Moradores do Aglomerado Cabana do Pai Tomás conhecem programa de mobilidade e inclusão urbana
Foto: PBH/Divulgação

Moradores do Aglomerado Cabana do Pai Tomás conhecem programa de mobilidade

criado em - atualizado em

A Prefeitura de Belo Horizonte iniciou os encontros com os moradores do Aglomerado Cabana do Pai Tomás para explicar os detalhes da implementação do Programa de Mobilidade e Inclusão Urbana, que tem o objetivo de desenvolver o vetor oeste da capital e trazer melhorias para comunidades estratégicas da cidade.

 

A Companha Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel) iniciou as atividades de mobilização e comunicação, realizando reuniões com moradores, lideranças, entidades públicas e privadas que atuam no Aglomerado Cabana do Pai Tomás, para dar conhecimento do Programa e estimular a participação da população na formulação e execução dos projetos sociais e no acompanhamento das obras que serão realizadas.

 

A equipe social da Urbel já realizou os contatos com as famílias do primeiro trecho da obra, localizado entre as ruas Angelim e Flor da Colina, onde foram feitas reuniões com os moradores, identificação dos domicílios, cadastro das famílias e avaliação dos domicílios que se encontram em trecho de obra, com finalidade de remoção.

 

Os eixos de atuação da Urbel referentes ao trabalho social englobam mobilização, organização e fortalecimento social, acompanhamento e gestão social da intervenção,  educação ambiental e patrimonial, desenvolvimento socioeconômico - com articulação de políticas públicas para geração de trabalho e renda -, além das atividades de remoção e reassentamento, inclusive as ações de pré e pós morar.

 

De acordo com Ana Flávia Machado, diretora de Trabalho Técnico Social da Urbel, o trabalho da equipe social estará presente em todas as etapas previstas pelo Programa no Aglomerado. “Essas etapas serão desenvolvidas de forma inclusiva e participativa ao longo de todo o processo, com o intuito de reduzir os riscos e impactos que possam ser causados pelas intervenções. Estamos envolvendo diversos atores do território nas ações de trabalho social para garantir o sucesso desse Programa que, com certeza, proporcionará vários benefícios e mais qualidade de vida para a comunidade”, conclui a diretora.

 

A primeira fase da urbanização do Cabana inclui aberturas e regularizações de vias veiculares e de pedestres, como a Rua Sete de Setembro, que ligará a Avenida Amazonas à Rua dos Angelins (Fundo da Colina). Também fazem parte do projeto a adequação da estrutura de saneamento, a erradicação de situações de risco geológico e a construção de 210 unidades habitacionais para reassentamento de famílias removidas em função de risco e/ou obras no local.  As intervenções serão norteadas pelo Plano Global Específico do aglomerado e demais projetos elaborados em parceria com os moradores e validados pela população.

 

Os investimentos para o Programa totalizam R$ 500 milhões, provenientes do Banco Mundial e com contrapartida da Prefeitura, sendo cerca de R$ 200 milhões destinados às intervenções estruturantes e trabalho social previstos para o aglomerado.