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 Mercado da Lagoinha reabre as portas para o público
Foto: Rodrigo Clemente

Mercado da Lagoinha reabre as portas para o público

criado em - atualizado em

O Centro de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional - Mercado da Lagoinha voltou no tempo e está com a mesma cara de seus primeiros anos. Localizado na região Noroeste de Belo Horizonte, o equipamento municipal, ligado à Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, reabre as portas para o público. A sede, revitalizada pela Sudecap, foi entregue à população nessa quarta-feira , dia 1º, após passar por obras de revitalização nos últimos meses. 

Desde março de 2020, as atividades presenciais no equipamento estavam suspensas em função da pandemia de Covid-19. Com a conclusão das obras e a flexibilização das atividades presenciais no município, o Mercado da Lagoinha volta a receber eventos e retoma gradativamente a oferta de formação profissional gastronômica, da agroecologia e de educação alimentar, a partir do ano que vem. 

O vice-prefeito Fuad Noman visitou a unidade e destacou a importância da revitalização para a comunidade local. “É um momento de resgatar a história e realizar a integração da população desta região com o equipamento e com as diversas atividades que são ofertadas. É um abraço que a Prefeitura de Belo Horizonte está dando na população desta região. Eu fico muito entusiasmado de ver uma obra da Prefeitura que pode trazer uma grande evolução social e cultural para a comunidade”. 

O espaço, que já foi um centro de comercialização de produtos agrícolas, hoje é uma referência em qualificação profissional com foco em Segurança Alimentar e Nutricional, oferecendo formações em gastronomia mineira e belo-horizontina, panificação, confeitaria e em agroecologia. 

“É um espaço histórico que abriga diversas políticas públicas e acolhe a comunidade, oferece atividades de formação, inclusive permitindo a qualificação profissional e acesso ao trabalho e emprego. Receber hoje o Mercado da Lagoinha qualificado, com várias políticas públicas integradas, é muito importante para região Noroeste, mas também para toda a cidade de Belo Horizonte”, concluiu a secretária Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, Maíra Colares.

Foi anunciado, também, que a partir de dezembro as associações, coletivos e demais instituições que tenham interesse em utilizar os espaços do Mercado poderão fazer a reserva para atividades, reuniões, oficinas e encontros sem fins lucrativos, de acordo com a disponibilidade da agenda. 

Outra entrega importante feita pela Prefeitura na região, foi a implementação do projeto Elas Cultivam a Lagoinha, que inclui uma unidade produtiva, além de uma  unidade de segurança pública, na entrada do Mercado (na av. Antônio Carlos). A estrutura, junto da reforma, marca a revitalização do espaço, oferecendo mais segurança para o território. 

História 

Inaugurado em 1949 como um centro de comercialização de produtos agrícolas, o local é referência na história da economia e cultura de Belo Horizonte. Desde 2017 abriga o Centro de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional, com as coordenações de educação alimentar e nutricional, de qualificação profissional em gastronomia e formação em agroecologia. 

Desde dezembro de 2016, o Mercado está em processo de análise de tombamento pelo Patrimônio Histórico e Cultural do Município, assim como vários outros prédios desta região, que é parte constitutiva da história da fundação da cidade de Belo Horizonte.

Obras 

A Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) é a responsável por diversas intervenções para recuperar as características originais da fachada da edificação, que faz parte da história da capital. Foram investidos aproximadamente R$ 375 mil na obra, que começou em junho deste ano. 

O escopo da obra contemplou a remoção e recomposição de reboco, remoção de cerâmicas e pintura atual, execução de barrado, pintura de diversas estruturas, execução de revestimento, execução de peitoril conforme foto de fachada original, aplicação de verniz nas fachadas com tijolos transparentes e instalação de cerca elétrica.  

Desde 2018 o equipamento recebe benfeitorias, como reforma do telhado, pintura e iluminação. 

Políticas integradas 

No local também funciona a Academia da Cidade e, ao lado, o Centro Cultural Liberalino Alves de Oliveira. Ambos atuam em vários projetos em conjunto com a SMASAC.