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Culinária mineira é a preferida de moradores e turistas de Belo Horizonte
Foto: Qu4rto Studio

Culinária mineira é a preferida de moradores e turistas de Belo Horizonte

criado em - atualizado em

A gastronomia é um dos principais ativos de Belo Horizonte e, nos últimos anos, o segmento e as vertentes dele se tornaram uma aposta estratégica da Belotur, tanto no posicionamento e promoção, quanto no desenvolvimento de políticas públicas do município, que culminou com o reconhecimento pela Unesco da capital como Cidade Criativa da Gastronomia.

 

Um dos compromissos após a designação da Unesco é manter o intercâmbio de experiências e cases de sucesso, atraindo turistas para a cidade, e fortalecendo ainda mais a capital como referência de Polo Turístico Gastronômico. Sendo assim, o Observatório do Turismo de Belo Horizonte realizou uma pesquisa para analisar o perfil, os hábitos e as percepções da gastronomia local por turistas e moradores.

 

Se destaca na pesquisa a preferência dos entrevistados pela gastronomia mineira, sendo ela a favorita tanto para os moradores (50,4%), quanto para os visitantes (34,67%). Entre os pratos típicos, o feijão tropeiro foi o mais destacado (46,2%). Para 64,49% dos entrevistados, os estabelecimentos belo-horizontinos oferecem pratos típicos mineiros de qualidade. Os resultados revelam também que os bares de Belo Horizonte continuam seduzindo turistas e moradores locais. Para alimentação de lazer, bares (26,9%) e restaurantes à la carte (26,07%) foram os mais citados entre os participantes da pesquisa. Para a alimentação de rotina, a maioria dos entrevistados preferem restaurantes self-services. A pesquisa mostrou que 77,8% dos moradores percebem como suficiente a quantidade de bares e restaurantes na cidade.

 

A produção local de cervejas e cachaças também foi um tema abordado pela pesquisa, com mais de 50% da amostra geral já tendo experimentado essas bebidas produzidas por produtores regionais. Em relação aos meios de busca por bares e restaurantes em Belo Horizonte, a pesquisa na internet (moradores 28,3%, visitantes 33,3%), a indicação de amigos e parentes (moradores 27,4%, visitantes 28%) e a busca em redes sociais, especialmente o Instagram (moradores 25,2%, visitantes 21,3%), foram os mais citados pelos entrevistados. A pesquisa na íntegra, com o demonstrativo de outros recortes, está disponível on-line.

 

O estudo foi realizado em novembro de 2022, com uma amostra composta por 77% de moradores de Belo Horizonte e 23% de representantes de 16 estados da federação, com idade média de 37 anos e renda média mensal familiar concentrada em até 5 salários mínimos. Ao todo foram 1.119 entrevistas, com uma margem de erro de 3%.

 

Economia Criativa

 

Belo Horizonte apresenta-se como uma importante referência no cenário nacional da economia criativa, consolidando-se como um polo que comporta números importantes para o segmento. Nesse sentido, o Observatório do Turismo de Belo Horizonte realizou o estudo ‘O Panorama da Economia Criativa’, para situar o segmento localmente.

 

Com base nos resultados encontrados no estudo, constatou-se que as atividades criativas tendem a se concentrar em determinadas regiões da cidade, com destaque para os bairros Centro, Savassi, Buritis, Santa Efigênia, Lourdes e Sagrada Família, onde se concentram 13,7% das atividades criativas do município. Além disso, o estudo apontou que a capital mineira concentra a maior parcela do segmento no estado, representando 21,9%. O estudo identificou que Belo Horizonte é a terceira cidade brasileira com maior número de trabalhadores em atividades criativas, contabilizando mais de 112 mil profissionais.

 

O estudo na íntegra pode ser acessado no Portal da Prefeitura de Belo Horizonte. A pesquisa de hábitos gastronômicos e a análise da economia criativa serão apresentados pela Belotur no evento 5° E Criativa – Encontro da Rede Brasileira de Cidades Criativas da UNESCO, que vai ocorrer em João Pessoa-PB, dia 17 de março. Além das apresentações de cada cidade da Rede, o encontro tem como objetivo debater ações e programar as atividades em cooperação que serão empreendidas pelas cidades criativas da UNESCO no Brasil em 2023.