29 June 2022 -
A Prefeitura de Belo Horizonte, em parceria com o Viaduto das Artes, promove, nesta quinta-feira (30), às 14h, mais uma edição do “Diálogos MAP”. O encontro será com o coletivo Serigrafistas Queer, da Argentina. Criado em 2007, o grupo usa da serigrafia como plataforma para debate e reflexão sobre questões de diversidade, identidade, gênero e feminismo. O bate-papo é gratuito voltado para artistas e estudantes de arte e cultura e acontece virtualmente, por meio da plataforma Zoom. O link para o encontro virtual, bem como outras informações sobre o projeto, pode ser encontrado no Portal da PBH.
O “Diálogos MAP” consiste em uma programação de atividades presenciais e abertas ao público que integram a 8ª edição do Bolsa Pampulha, iniciativa do Museu de Arte da Pampulha (MAP). Ao longo do programa de residências artísticas, várias palestras, mesas redondas e encontros com artistas e pesquisadores estão sendo realizadas, de forma a incentivar e instigar a produção artística local.
Serigrafistas Queer
O Serigrafistas Queer se apresenta como um não-grupo. Formado na Argentina em 2007, reúne artistas visuais, ativistas, professores e pesquisadores do país vizinho. Tem realizado reuniões e oficinas que resultam na criação de obras como stencils, faixas, camisetas com slogans de protestos e intervenções gráficas. O trabalho usa como tema principal as questões envolvidas nas vivências das pessoas LGBTQIA+. De forma ampla, também tensionam questões a respeito de diversidade, identidade, gênero e feminismo.
Para o coletivo, a serigrafia é um momento de encontro onde é possível a construção de uma consciência política elaborada nas ruas, durante manifestações e eventos afirmativos das causas defendidas pelas dissidências sexuais e de gênero, com o intuito de que o trabalho alcance a dimensão do ativismo e dissemine vozes em luta.
Em 2017 foi criado o Arquivo de Serigrafistas Kuir (ASK). Trata-se de um acervo que reúne todo o conteúdo produzido coletivamente ao longo dos anos, composto por adesivos, bandeiras, camisetas, esboços de frases, cartazes, documentos e um inventário de telas. O material é reutilizado a cada ano nas marchas do orgulho LGBTQIA+ em diferentes cidades argentinas e também em outros países.