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Cine Santa Tereza recebe 3º Festival de Cinema infantil de Belo Horizonte
Foto: Divulgação/ PBH

Cine Santa Tereza recebe 3º Festival de Cinema infantil de Belo Horizonte

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O Cine Santa Tereza recebe, de 11 a 15 de janeiro, a programação do 3º Festival de Cinema infantil de Belo Horizonte - Cinema de Brinquedo. Serão exibidos 26 curtas originários de 11 estados brasileiros e de países como Canadá, Bélgica, Alemanha, Coreia do Sul, Estados Unidos e Qatar. As sessões são gratuitas e os ingressos podem ser retirados antecipadamente, na semana do evento, no site ou na bilheteria do cinema a partir de 30 minutos antes de cada sessão. Todos os filmes exibidos têm classificação livre. A 3ª edição do festival também conta com a Oficina de Brinquedos Animados, que acontecerá nos dias 11, 12 e 13 de janeiro, das 15h às 16h. Confira a programação completa do Festival.
 

Realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, a nova edição do cinema de brinquedo conta com a curadoria de Diego Silva Souza, Iakima Delamare e Cardes Monção Amancio.  Nesta edição, o Festival traz filmes que desafiam noções sobre a infância, propondo obras que evocam brincadeiras que vão além da tela das TVs e dos smartphones, para que desperte o desejo nas crianças de retomar o contato com a natureza. Além disso, os filmes, de forma lúdica, convidam o público a refletir sobre o ciclo da vida e do luto, além de destacar o papel da preservação ambiental em relação à rotina humana.
 

Para melhor organização do evento, as sessões foram elaboradas de modo que os filmes destinados às crianças mais novas sejam exibidos em uma mesma sessão, enquanto obras que demandam um repertório maior de vivências das crianças, seja pelos temas abordados ou pela necessidade de acompanhar legendas, estão programadas em outras sessões.

 

Sobre os filmes em exibição

Em busca de pluralidade e diversidade, a programação do festival conta com filmes que abordam temáticas variadas, como indígenas, quilombolas e ambientais. Entre as produções estrangeiras, destacam-se filmes como o curta-metragem “Emsahar”, de Hassan Al-Jahni (Animação, Qatar, 2021, 7’20), que conta a história de Fátima, sentada tristemente à janela com seu fiel gato enquanto ouve a tradicional bateria do mensageiro do Ramadã, Emsahar; “Al Tabbab”, de Khalifa Al – Mana (Animação, Qatar, 2021,7’14), que fala sobre Al Tabbab, um menino e seu pai que, acompanhados de sua cabra, navegam para realizar uma oferenda para colher pérolas de um misterioso Monstro Marinho; “Piropiro”, de Miyoung BAEK (Animação, Coréia do Sul, 2022, 9’30), que conta a história de dois pássaros ‘Piropiro’ da floresta e ‘Dalle’ da floricultura da cidade; “Terra Estranha” (Oddland), de An Vrombaut (Animação, Bélgica, 2022, 7’39), sobre um grupo de estranhos animais numa savana que se parecem com girafas sem pescoços e brincam de esconde-esconde; e “Dominó de Macaco” (Monkey Domino), de Ulf Grenzer (Animação, Alemanha, 2022, 4’7), que explora o encontro com o administrador do zoológico e sua filha, que consegue mudar a vida de um macaco enjaulado.

 

Na programação de filmes nacionais, chamam a atenção obras como “Rabiola”, de Thiago Briglia (Ficção, Roraima, 2021, 13’58), sobre Bernardo, um garoto brasileiro, e sobre Jeferson e Joisiris, duas crianças venezuelanas travando uma batalha no céu para ver quem derruba o papagaio de quem; “Entre Muros”, de Gleison Mota (Ficção, Bahia, 2021, 15’), sobre as férias escolares de José, levado por sua mãe para ajudar nas tarefas domésticas em um condomínio de luxo; “Òpárá de Òsùn: quando tudo nasce”, de Pâmela Peregrino (Animação, Bahia, 2018, 4’), que se passa no Sertão da Caatinga, onde a paisagem semiárida encobre a vida e surge a deusa da fertilidade, Òsùn, que faz brotar o verde da esperança e as águas do rio que alimenta vidas.

 

Oficina de Brinquedos Animados

Durante o festival, nos dias 11, 12 e 13 de janeiro, das 15h às 16h, acontecerá a Oficina de Brinquedos Animados, oferecendo ao público infantil a oportunidade de aprender a montar seus próprios brinquedos animados. Folioscópio, taumatrópio e zootrópio, brinquedos que deram origem ao Cinema de Animação, são alguns dos instrumentos ensinados na oficina.  O taumatrópio, por exemplo, surgido por volta de 1820, é um brinquedo que foi bastante popular na era Vitoriana. Trata-se de um disco de papel com imagens pintadas em cada um dos dois lados, preso em suas extremidades a um fio ou barbante. Ao girá-lo rapidamente, têm-se a ilusão de ótica de movimento, uma vez que as imagens se combinam entre si e fundem-se em uma única. Um exemplo disso é que, ao se desenhar um pássaro em um lado do disco, e uma gaiola do outro, ao girá-lo, tem-se a sensação de que o animal está dentro da gaiola. Já a palavra Taumatrópio vem do grego thaûma (maravilha) + tropos (virar, transformar), que significa: “o que se transforma em algo maravilhoso”.

 

As oficinas terão lotação máxima de até 16 crianças de 8 a 15 anos, sendo que as crianças menores de 8 anos deverão estar acompanhadas dos responsáveis. Para participar das oficinas, não é necessário nenhum pré-requisito e não há necessidade de inscrição (sujeito a lotação). As oficinas serão realizadas antes das sessões no cinema.

 

Serviço

3º Festival de Cinema Infantil de BH – Cinema de Brinquedo

Data: 11 a 15 de janeiro

Horário: sessões às 16h30

Local: Cine Santa Tereza (Rua Estrela do Sul, 89, Santa Tereza - Praça Duque de Caxias)

Ingressos gratuitos: on-line ou na bilheteria do cinema, 30 minutos antes de cada sessão.

Classificação: Todos os filmes têm classificação livre

Oficinas de construção de brinquedos: dias 11, 12 e 13 de janeiro, das 15h às 16h (não há necessidade de inscrição prévia)

Programação completa: disponível no site