Os moradores dos bairros Mariano de Abreu, Vila Mariano e Pompeia começaram a ser beneficiados com obras de estabilização de terrenos instáveis. As obras estão sendo feitas próximo à Praça de Esportes (Pedreira I) e ao galpão da Qualificarte (Pedreira II), na Vila Mariano, e próximo ao campo João Neiva (Pedreira III) e ao Movimento de Promoção Social - MOPS (Pedreira IV), no Mariano de Abreu. Já no bairro Pompeia a Prefeitura de Belo Horizonte também deu início à estabilização da “Pedreira do Abrigo”, com acesso pela rua Raimundo Venâncio da Silva.

Juntas, as intervenções terão investimento de aproximadamente RS 13,2 milhões. Os recursos são provenientes da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (ROT/SMOBI) e também do programa de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (FINISA). A previsão é de que as obras nas pedreiras estejam concluídas no final do primeiro semestre deste ano.

Num total de cinco encostas divididas em dois contratos distintos, as pedreiras vão receber serviços de limpeza e remoção de entulhos, resíduos e vegetação, tratamento com grampos, tela metálica e grampos de blocos metálico, além de drenagem superficial. O objetivo é evitar deslizamentos e quedas de materiais rochosos. "Já foram feitas as limpezas das pedreiras, retirando vegetação e resíduos. Agora estamos executando a verificação de pedras que possam estar soltas e efetuar a retirada, para posteriormente, fazer a instalação dos grampos e telas metálicas", explica o superintendente da Sudecap, Henrique Castilho.

As cinco obras, que fazem parte do Programa de Gestão de Risco Geológico-Geotécnico da Prefeitura de Belo Horizonte, serão supervisionadas pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap).

Programa Gestão de Risco Geológico-Geotécnico

No final do primeiro semestre de 2022, o prefeito Fuad Noman lançou o Programa de Gestão de Risco Geológico-Geotécnico de Belo Horizonte, um conjunto de mais de 200 obras emergenciais para mitigar os riscos geológicos na capital, beneficiando cerca de 245 mil pessoas. 80 intervenções foram finalizadas em 2022 e 46 encontram-se em andamento. O investimento é de R$118 milhões em até 18 meses.

Serão feitas intervenções em pés de encostas, estabilização dos morros, além de esgotamento e drenagem, para evitar que a água não escorra e desestabilize os barrancos.