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Cantora Augusta Barna apresenta o show “Na Miúda” no Música de Domingo
Gabriel Oliveira/Divulgação

Cantora Augusta Barna apresenta o show “Na Miúda” no Música de Domingo

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A cantora e compositora Augusta Barna apresenta o show “Na Miúda”, do segundo trabalho de estúdio de uma das vozes emergentes da cena musical mineira. Com 12 faixas autorais, estilizadas na linguagem do new soul, funk soul, hip hop, samba rock e MPB, o disco entrega ao público toda a potência, densidade tênue e poesia da jovem artista, que carrega consigo percepções e sentimentos de mundo maduros e afiados, e coloca muito de si nas letras. O show acontece em 30 de março, às 11h, no projeto especial do Teatro Francisco Nunes, “Música de Domingo”, e integra a programação do Circuito Municipal de Cultura. Os ingressos são gratuitos e a retirada é feita pelo site Sympla. Mais informações pelo site do Circuito Municipal de Cultura.

O Circuito Municipal de Cultura é um projeto realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, em parceria com o Instituto Odeon.

Augusta Barna promete um show potente e dançante, cheio de personalidade, poesia e sensibilidade, características marcantes da jovem e audaciosa cantora mineira, que tem atraído os olhares do mercado musical nacional. O público irá conhecer, de perto, as 12 canções que compõem o disco, todas autorais: “Apesar de Agora”, “Intro-Pele (Casca de Mulher)”, "Poeira", “Autonomia”, “Romance Fora de Hora”, "Como eu Tô", “Ela”, “Sei Lá”, “Não Ligo”, “Fera Particular”, “Iterlúdio - Na Miúda” e “Fatal”.  No palco,  Augusta Barna, que assina a direção artística do show,  conta com a presença da banda que a acompanha no disco, responsável pela base musical beats e instrumentação orgânica da músicas: Dudu Amendoeira (teclados), Chico Bueno (guitarra), Felipe Dos Santos (baixo), Matheus Ramos (bateria), Juventino Dias (trompete), Silas Prado (saxofone, flauta e arranjo de metais) e João Bochecha (trombone). O show tem direção musical de Augusta Barna e Dudu Amendoeira.

A desenvoltura, personalidade marcante e determinação de Augusta Barna estão presentes em “Na Miúda”, álbum que chega para mostrar que a artista veio para ficar. O disco é o quarto trabalho de Augusta Barna e o segundo gravado em estúdio. Lançado em agosto de 2024, o álbum já coleciona mais de 100 mil streamings em uma das maiores plataformas musicais. As batidas das músicas têm fortes referências em nomes como Tim Maia, Jorge Ben, Dua Lipa, Amy Winehouse, Michael Jackson e Lauryn Hill, entre outros. O som tem na base musical beats e instrumentação orgânica, gravados pela banda de Augusta Barna, e o álbum foi mixado e masterizado por André Cabelo, vencedor do Grammy Latino de 2020 nas categorias “Melhor Engenheiro de Áudio” e “Melhor Álbum de Música Popular Brasileira”.

Para além da música, “Na Miúda” também entrega muito no conceito visual, com belas fotografias de Gabriel Oliveira e 12 visualizers incríveis feitas em animação gráfica por Raquel Pinheiro. O álbum conta com dois lyric vídeos, um feito por Mateus Lara e outro por Conim.

Augusta Barna demonstra forte apreço por conceitos bem estabelecidos para as “estórias” que conta em cada um dos seus trabalhos. O dito popular “Na Miúda” está no imaginário social do brasileiro, assim como o título do disco anterior, “Sangria Desatada” (2023).  “O álbum narra altos e baixos das angústias cotidianas, não só no som e nas letras, mas nas imagens que propõe. Quando eu tinha 14 anos li ‘A Divina Comédia’ e me identifiquei muito. Me sentia um pouco perdida, assim como o personagem do livro, e voltei a me sentir assim nos anos de 2021 e 2022. Porém, em pleno estado de agonia, eu floresci para criar o ‘Na Miúda’, juntei muitos elementos criativos, tanto do livro quanto de artistas que admiro, e o projeto começou a ganhar corpo”, conta a cantora e compositora mineira.

O título do álbum também reflete uma característica da personalidade da artista, que é muito reservada e gosta de estar na própria companhia. Segundo Augusta, dentro desse lugar de solitude, houve um amadurecimento significativo das narrativas artísticas, por meio das quais ela pôde se sentir pronta e deu o próximo passo para criar este projeto.

Augusta Barna

Nascida e criada em Contagem (MG), atriz formada pela escola de teatro do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart) - Palácio das artes (MG) e cantora “de ruídos” (como se autointitula), Augusta Barna carrega nos 22 anos o querer de quem deseja ser lembrada no agora por dividir a poesia, voz e sentimentos com o mundo. Apesar da pouca idade, a cantora e compositora demonstra responsabilidade ao encarar o desafio de estar entre nomes consagrados da música brasileira, tendo estado, em 2023, no line do mesmo festival em que artistas como Gilberto Gil, Criolo, Marina Sena, Hermeto Pascoal, Gloria Groove, Nação Zumbi e outros.  Augusta Barna lança o seu primeiro EP, "Cantora de Ruídos", em janeiro de 2021, no ápice da pandemia da Covid-19. No disco, ela explora ritmos diversos a partir das possibilidades da música popular brasileira, em uma mistura contemporânea e, ao mesmo tempo, com fortes influências de produções que vão dos anos 1960 aos anos 1980.

O segundo trabalho nasce em julho de 2022 com o single "Apaga a Luz”, seguido de "Acaju", em agosto. Com os singles, foram lançados dois videoclipes, realizados com fomento do Fundo Municipal de Cultura de Contagem, que ganharam rapidamente visualizações e grande repercussão nas plataformas digitais, somando mais 72.806 de streaming em apenas quatro meses de lançamento. No mesmo ano, Augusta Barna apresenta ao público o premiado álbum de estúdio, “Sangria Desatada”, vencedor do prêmio “Flávio Henrique 2022” de Melhor Disco de Composição Autoral”. Em 2024, em um voo ainda mais certeiro: Augusta Barna apresenta o maduro e dançante “Na Miúda”.

Música de Domingo

Nascido na década de 1950, o Música de Domingo apresentou uma programação ininterrupta até 2009. O projeto especial do Teatro Francisco Nunes foi retomado em 2019, mas com a Covid-19 teve novamente as atividades interrompidas. Intrinsecamente conectado à história de Belo Horizonte, a iniciativa voltou ao calendário cultural da cidade em setembro de 2021, com programação musical gratuita, que abarca as mais variadas facetas da música instrumental e cantada. Entre setembro de 2022 e setembro de 2024, período em parceria com o Instituto Odeon, foram realizadas 19 edições, com público total de aproximadamente 4 mil pessoas, que receberam as atrações como “Percussão Circular convida Sérgio Pererê”, “Aline Calixto”, "Roger Deff", "Toninho Horta" e "Samba Marku".

Sobre o Circuito Municipal de Cultura

O Circuito Municipal de Cultura foi criado com o compromisso de oferecer uma programação contínua, em diversos formatos, a partir de ações descentralizadas nas nove regionais da PBH. Desde então, o projeto tem realizado shows, espetáculos cênicos, intervenções urbanas, exibição de filmes e mostras temáticas, além de atividades de reflexão e formação em diferentes linguagens artísticas, reforçando seu importante papel de fomento.

Entre dezembro de 2019, quando foi lançado, e setembro de 2024, data que marcou o fim do Ano IV, o Circuito Municipal de Cultura realizou 1150 atividades artísticas e culturais, que alcançaram um público estimado de aproximadamente 580 mil pessoas. Incluindo ações presenciais, virtuais e híbridas, a programação ocorrida durante esse período histórico do projeto movimentou a contratação de quase 7 mil artistas e profissionais técnicos da cadeia produtiva da cultura.

Circuito Municipal de Cultura

Música de Domingo | Show Augusta Barna – “Na Miúda”.

Quando. Domingo (30), às 11h.
Onde. Teatro Francisco Nunes (Av. Afonso Pena, 1.321 - Centro).

Quanto. Acesso gratuito. Ingressos retirados pelo site Sympla.

Duração. 90min.

Classificação. Livre.

Tradução em Libras.

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