2 October 2017 -
Identidade de gênero, orientação sexual, nome social. Esses e outros termos integram o universo de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Com conquistas sociais importantes, a chamada população LGBT necessita, ainda, da adequação dos serviços públicos a algumas demandas próprias. Um exemplo diz respeito ao atendimento realizado pelos agentes municipais.
Com base nessa realidade, a Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, por meio da diretoria de políticas para a população LGBT, trabalha esses conceitos em oficinas de formação com o tema “Construção do enfrentamento ao preconceito por orientação sexual e identidade de gênero”.
Dirigidas aos servidores públicos municipais, em especial aos que trabalham diretamente com o público, as oficinas têm como proposta melhorar o atendimento e o acolhimento, com vistas à cidadania e garantia de direitos. Segundo o diretor de políticas para a população LGBT, Thiago Costa, existe uma diversidade de demandas que carecem de maior atenção e devem ser incluídas na agenda das políticas públicas.
Qualificação profissional
Em relação aos conteúdos, são ofertados conceitos de sexualidade, gênero/identidade de gênero e orientação sexual, além de discussões de situações de preconceito e discriminação relacionados à orientação sexual e à identidade gênero, buscando explicitar as principais especificidades de demandas e experiências relacionadas à população LGBT.
Valdir Felix, que atua na Estação São Gabriel, participou da formação em uma turma de 120 agentes da Guarda Municipal, realizada nos meses de junho e julho. Para ele, o momento foi de muito aprendizado e esclarecimento. “O tema ainda é muito novo e para nós, guardas, que lidamos com dezenas de pessoas todos os dias, foi muito importante. Lidamos com a segurança da cidade e das pessoas, então é importa garantir que isso seja para todos”, relata.