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Belo Horizonte vive o melhor Carnaval da sua história

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Chegou ao fim, no último domingo (1º de março), o período oficial do Carnaval de Belo Horizonte 2020. Com uma festa alegre e descentralizada, viabilizada pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Belotur, a cidade comemora o melhor Carnaval que já viveu até hoje. O planejamento antecipado que envolveu cerca de 40 órgãos públicos e privados, resultou em uma melhora substancial nas ruas. Houve, por exemplo, uma diminuição de 36% no número de ocorrências de furto e de 57% nos registros de lesão corporal, o que prova que a folia na cidade está cada vez mais segura.

“Estamos muito felizes com o que vivemos na capital mineira nesses dias de folia. O melhor evento de rua do estado de Minas Gerais, que mais traz renda, gera emprego e movimenta a enorme cadeia do turismo, também foi o mais seguro, sustentável e mais organizado de todos os tempos. Conseguimos antecipar soluções e, de maneira integrada com dezenas de órgãos, mantivemos o bom funcionamento da cidade, completamente tomada pela alegria do Carnaval”, comenta Gilberto Castro, presidente da Belotur. “O que nos dá ainda mais orgulho dessa festa é que, para além da organização, o que vemos nas ruas é a expressão cultural do povo, transformada em uma celebração democrática e plural”, completa.

Tivemos também um Carnaval mais limpo. De acordo com a SLU, foram recolhidas 848 toneladas de lixo durante todo o período oficial, de 8 de fevereiro a 1º de março. O número é bem menor do que o de 2019, quando foram retiradas das ruas 2.784 toneladas de resíduos. Esses dados mostram que campanhas de conscientização como a “Carnaval é na lata” e ações como a contratação de catadores de recicláveis e capacitação dos ambulantes com distribuição de sacos de lixo têm apresentado resultados concretos.

O número de atendimentos de saúde também sofreu queda. Foram 1.111 casos registrados nos Postos Médicos Avançados, UPAs, Centros de Saúde e SAMU, contra os 1.170 do ano passado. Os atendimentos por intoxicação exógena foram 64% dos registros em 2020. Em 2019, representaram 75%.

Os esforços da Belotur para viabilizar uma folia mais segura e planejada se concretizou em ações de operação e fomento à cultura. Foram mais de 15 mil diárias de banheiros químicos, mil a mais que no ano passado, com 100 pontos fixos de cabines, em contraponto aos 65 mapeados em 2019. Cerca de 30 mil diárias de gradis para a proteção de jardins, órgãos públicos e monumentos tombados foram contratadas.

Outra melhoria foi em relação aos Desfiles de Blocos Caricatos e Escolas de Samba. O valor das subvenções para as Escolas de Samba teve 100% de aumento no comparativo a 2019. Cada grupo habilitado recebeu R$ 200 mil para desfilar na avenida. Os Blocos Caricatos receberam uma subvenção, para o Grupo A, que passou de R$ 45 mil, em 2019, para R$ 50 mil em 2020. O valor também aumentou para o Grupo B, de R$ 31 mil para R$ 35 mil.

Foram 347 blocos de rua fazendo cerca de 390 cortejos pela capital. E a folia ainda se espalhou pelas regionais da cidade em oito palcos oficiais da Prefeitura, com a apresentação de mais de 70 artistas em 102 horas de programação. Entre as novidades, palcos nas regiões da Serra, Zilah Spósito e Praça de Confisco, o que reforçou o caráter de um evento descentralizado. Para os palcos, foram contratados 11 intérpretes de Libras. O número de eventos privados licenciados, motivados pelo carnaval, foi de 86. O público total de foliões que curtiram as atrações da festa, entre 8 de fevereiro e 1º de março, foi de 4,45 milhões.

O Carnaval de Belo Horizonte 2020 foi viabilizado pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Belotur, com patrocínio master da Skol Puro Malte e patrocínio do iFood e do iti, aplicativo de pagamentos digitais do Itaú Unibanco. O orçamento foi de R$ 6 milhões em verba direta, mais R$ 8,3 milhões em planilhas de estruturas e serviços, captado por meio de Edital de Patrocínio. Vale ressaltar que a contratação de músicos, subvenção de blocos e escolas de samba e toda a estrutura dos palcos espalhados pelas regionais da cidade durante o evento, assim como todo o orçamento da Belotur, foi proveniente de investimento privado.

Pesquisa
Com o objetivo de traçar o perfil dos visitantes e moradores de Belo Horizonte que participaram do Carnaval em 2020, a Belotur realizou uma pesquisa sobre os foliões que estiveram nas ruas durante a festa da capital. Foram levantados dados socioeconômicos, hábitos de consumo, avaliação da infraestrutura, bem como sua satisfação em relação ao evento. A pesquisa foi aplicada entre os dias 21 e 25 de fevereiro.

De acordo com os dados, a maioria dos turistas (79,8%) e dos moradores (69,5%) avaliou que o evento superou ou atendeu plenamente suas expectativas, manifestando alta satisfação com a experiência vivida no Carnaval da cidade. Entre os visitantes que declararam ter participado em edições anteriores, 52,9% afirmaram que o evento melhorou e mais de 92,8% têm a intenção de retornar em 2021.

A pesquisa demonstrou ainda que, dentre os foliões, 81,9% eram moradores e 18,1% visitantes. A maioria deles veio do interior de Minas Gerais, seguido pelos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo e pelo Distrito Federal. O número de turistas na cidade foi 211 mil.

Os visitantes participaram, em média, de 3,7 dias do carnaval com um gasto médio diário, per capita, de R$ 199,88, totalizando um gasto médio de R$ 739,56 durante todo o evento. Já os moradores apresentaram um gasto médio durante todos os dias do evento de R$ 297,66. A avaliação geral do evento, em uma escala de um a dez pontos, atingiu o índice de 8,6 na opinião dos turistas e dos moradores.

De acordo com o levantamento, 50,8% dos turistas se identificam com o sexo feminino e 48,9% com o masculino. O perfil traçado mostra ainda que 81,9% são solteiros e 52,8% têm nível superior. A idade média dos visitantes foi de 29 anos e renda familiar mensal entre 3 e 5 salários mínimos (25,4%). Já os dados dos moradores revelam que a maior parte se identifica como do gênero feminino (55,6%), solteiros (71,3%), e com nível superior (46,1%). A idade média foi de 31 anos, com renda familiar mensal entre 3 e 5 salários mínimos (28,4%).

Rede hoteleira
O Carnaval de Belo Horizonte movimentou o setor hoteleiro no último mês, em especial entre os dias 21 e 26 de fevereiro. A taxa de ocupação de toda a cidade atingiu 56,04% e apresentou um melhor desempenho no dia 22, com 67,82%. Já a região Centro-Sul alcançou a média de 61,38%, com melhor performance no dia 23, quando chegou a 76,24%. O índice do final de semana também foi positivo. A região Centro-sul apresentou média de 76,02% e as demais regiões, 68,99%.

Segurança
O comparativo de crimes registrados pela Guarda Municipal durante o Carnaval de 2020 mostra uma queda de 36% nos furtos em relação ao ano passado. Diminuíram também os registros de danos, ameaças e lesões corporais.
 
Foram registradas pela Guarda Municipal, em 2020, um total de 277 ocorrências de naturezas variadas, com 128 prisões em flagrante. O efetivo se revezou em turnos, somando 5.466 presenças de agentes da Guarda Municipal nas ruas, atuando não somente na prevenção e combate a crimes, mas também na ordem pública e na prestação de informações e apoio ao turista.
 
Os guardas municipais puderam ser acionados pelos cidadãos pessoalmente durante as rondas realizadas na capital, ou pelo telefone 153. Durante os eventos do Carnaval os agentes realizaram 2.704 abordagens a pessoas em atitudes suspeitas, verificando 1.278 prontuários. Foram prestadas 1.129 informações a turistas.
 
Foram montados Postos de Comando presenciais com representantes das instituições envolvidas na organização e no apoio operacional do Carnaval 2020 com o objetivo de atuar no monitoramento e na tomada de decisões em tempo real por 17 dias, somando-se 241 horas de trabalho intensivo. Acompanhe a evolução desse esforço concentrado ao longo dos últimos anos, no quadro abaixo:
 

Ano

2016

2017

2018

2019

2020

Dias trabalhados

06

08

09

13

17

Horas trabalhadas

71

87

126

187

241

 

Os representantes que estiveram trabalhando no Posto de Comando fizeram o monitoramento da cidade, em tempo real, por meio de 1.871 câmeras  que atualmente podem ser visualizadas do COP-BH.
 

COP-BH

2016

2017

2018

2019

2020

Câmeras disponíveis

1.014

1.246

1.612

1.800

1.871

 

Além disso, Equipes Volantes foram mantidas circulando nas ruas da cidade das 10h até as 4h da manhã, coordenadas pelo COP-BH. Foram em média 14 equipes por dia com dois guardas municipais, dois agentes da BHTrans, dois fiscais e dois policiais militares, cada.
 


Inovação

Pelo terceiro ano seguido, o Carnaval de Belo Horizonte contou com o projeto P4Tree, tecnologia que transforma o fósforo presente na urina em adubo. Desenvolvida pelo Departamento de Química da UFMG, a tecnologia integra o fuTURISMO - Programa de Pesquisa e Inovação Turística da Belotur, em parceria estratégica com a Brandt Meio Ambiente.

A expectativa é que sejam produzidos 50kg de fertilizantes a partir do material coletado durante a folia na capital mineira. Posteriormente, o adubo será aproveitado pela Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica.

Neste ano, foram 50 cabines do P4Tree em locais fixos durante os quatro dias de folia, totalizando 110 diárias. Os banheiros, localizados no Barro Preto e Parque Municipal, tiveram identificação especial e uma equipe para orientar o usuário.


 

Limpeza Urbana

As equipes de limpeza urbana recolheram 848 toneladas de resíduos durante o Carnaval 2020, de 8 a 1º de março, período que englobou os desfiles do Pré-Carnaval, Carnaval e Pós-Carnaval. O número foi aproximadamente 70% menor do que as 2.784 toneladas coletadas no Carnaval de 2019.

Neste ano, 1.389 garis trabalharam durante o Carnaval. A SLU instalou contêineres de 240 litros para descarte de resíduos em 6.057 pontos ao longo dos trajetos dos blocos e distribuiu 177 mil unidades de sacos de lixo para os ambulantes.
 
Já a coleta seletiva durante os desfiles dos blocos recolheu 49,4 toneladas de recicláveis, sendo 11,06 toneladas de alumínio, 29,7 toneladas de plástico e 8,6 toneladas de papelão. O trabalho foi feito por 405 catadores de materiais recicláveis, que trabalharam do dia 15 até 29 de fevereiro. A ação foi realizada pela Ambev em parceria com a Belotur e a SLU. O órgão coletou ainda 7 toneladas de vidro, descartados pelos foliões em contêineres especialmente instalados pela SLU.

Resíduos recolhidos no Carnaval
2020: 848 toneladas
2019: 2.784 toneladas
2018: 1500 toneladas
 
Garis no Carnaval
2020: 1.389 garis
2019: 1.256 garis
2018: 800 garis
 
Contêineres de 240 litros
2020: 880/dia
2019: 550/dia
2018: 550/dia
2017: 550/dia
2016: 500/dia
 
Catadores de recicláveis
2020: 405 catadores
2019: 130 catadores
 
Pontos para descarte de vidro
2020: 20 pontos –  7 toneladas recolhidas
2019: 16 pontos – 21 toneladas recolhidas
2018: 25 toneladas
 
Sacos transparentes para lixo distribuídos aos ambulantes
2020: 177 mil unidades
 
Material Reciclado
2020:  49,4 toneladas
2019: 23,7 toneladas
 

COLETA SELETIVA CARNAVAL BH 2020

 

Alumínio

Plástico

Papelão

TOTAL (Kg)

PRÉ 15/02

315,10

1.963,03

725,00

3.003,13

PRÉ 16/02

613,75

1.178,48

328,00

2.120,23

Durante 21/02

509,38

3.106,00

944,56

4.559,94

Durante 22/02

2.079,93

5.617,39

960,86

8.658,75

Durante 23/02

2.187,01

4.572,48

708,24

7.467,73

Durante 24/02

2.284,92

5.384,32

1.373,30

9.042,54

Durante 25/02

2.684,03

6.302,73

1.548,59

10.535,35

PÓS 29/02

392,19

1.591,12

2.051,44

4.034,76

TOTAL

11.066,31

29.716,12

8.640,00

49.422,43


 

Saúde

O trabalho desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde em parceria com a Belotur foi organizado para garantir ações de promoção da saúde, prevenção a doenças, cuidados assistenciais e redução de danos. O resultado foi a queda do número de atendimentos nas UPAs, Centros de Saúde, Postos Médicos Avançados e SAMU em relação à 2019. Neste ano, 1.111 pessoas foram atendidas e, em 2019, 1.170.

Vale ressaltar que o número de atendimentos em relação à intoxicação exógena também diminuiu, passando dos 75% em 2019 para 64% dos atendimentos em 2020. Para isso, foram envolvidos 289 profissionais, que mantiveram plantão 24 horas por dia para regulação assistencial do SAMU e no Centro de Operações da Prefeitura (COP), atendimento aos foliões dos casos de urgência, além das ações de mobilização e prevenção.

Prova da resolutividade e eficácia do trabalho realizado nos três Postos Médicos Avançados é que 85% das pessoas que passaram nesse serviço tiveram alta médica e puderam retomar suas rotinas em bom estado de saúde. Isso demonstra que esses serviços impediram que as unidades do SUS-BH ficassem sobrecarregadas pela demanda assistencial durante o carnaval.

As equipes do Mobiliza SUS e BH de Mãos Dadas distribuíram mais de 1,1 milhão de preservativos nas festas de pré-Carnaval e durante a folia. Os bons resultados também se devem às campanhas de conscientização. Para se ter ideia, foram distribuídos 67 mil panfletos com orientações sobre os prejuízos provocados pelo uso excessivo de álcool e drogas, sobre sexualidade (ISTs e gravidez), violência sexual e Coronavírus.

Uma inovação deste ano foi o trabalho das equipes do consultório de rua que realizaram cerca de 900 abordagens na região do hipercentro na tentativa de evitar casos graves de intoxicação exógena.

 

Mobilidade

A BHTrans preparou uma série de ações para manter a mobilidade na capital durante o folia. Com o número expressivo de blocos que desfilou na Região Central, foi preparado um esquema delimitando as áreas onde os blocos se concentraram, criando assim uma estrutura de desvios no trânsito para minimizar o impacto para aqueles que precisaram se locomover na área durante o período. A avenida do Contorno foi liberada para o trânsito e transporte público, e foi garantido o acesso à área hospitalar com monitoramento constante.

O transporte coletivo municipal teve um planejamento especial para atender aos usuários com a ampliação no quadro de horários e acréscimo de viagens. O esquema de trânsito da Região Central contou com rotas especiais, incluindo alterações no itinerário e nos locais de embarque e desembarque. Mais de 250 pontos de ônibus foram desativados na Área Central e cartazes e banners informativos indicaram aos usuários o ponto mais próximo da sua linha. Outras 160 faixas foram instaladas, sinalizando as áreas com restrição de circulação, e folhetos foram distribuídos para os moradores. Durante todos os dias de folia, o perfil no Twitter e no Facebook  informou sobre trânsito e transporte dos eventos e blocos em tempo real.

O Sistema MOVE também teve operação especial durante o Carnaval para atender aos passageiros. O Foliônibus, oferecido pela Prefeitura de Belo Horizonte gratuitamente, foi ampliado e operou em três rotas entre os dias 22 e 25/2, das 9h às 20h.
 
A BHTrans disponibilizou no portal da Prefeitura um “Guia de Bolso”, no qual o cidadão teve a oportunidade de consultar, baixar ou imprimir um mapa com o desvio e os pontos da linha. Para ajudar os foliões e usuários do transporte coletivo, funcionários da BHTrans prestaram, também, informações sobre a cidade (trajetos, hotéis, transporte municipal e intermunicipal, entre outras) em 12 pontos estratégicos da Área Central.


 

Blocos Caricatos e Escolas de Samba

Com um enredo que homenageou a trajetória do estilista mineiro Ronaldo Fraga, a escola de samba Canto da Alvorada foi a grande vencedora do Carnaval de Belo Horizonte 2020. A agremiação do bairro Planalto, na Região Norte da cidade, apresentou o enredo ‘Memórias de um estilista coração de galinha’, que contou a vida e a obra do homenageado. Além do troféu, a agremiação levou o prêmio de R$ 80 mil. A escola Acadêmicos de Venda Nova ficou em segundo lugar, e a Cidade Jardim ocupou a terceira colocação do grupo A. Elas foram premiadas com as quantias de R$ 40 e R$20 mil, respectivamente.
 
Entre os blocos caricatos, o campeão do grupo A foi o Bacharéis do Samba, que com suas tradicionais cores amarelo e preto fez uma homenagem ao cantor Raul Seixas. Pelo primeiro lugar, o bloco recebeu a quantia de R$ 30 mil. Na classificação geral, eles foram seguidos pelo Estivadores do Havaí e Por Acaso, segundo e terceiro colocados, que receberam R$ 20 e R$ 10 mil.
 
O Ministério da Cidadania, Secretaria Especial da Cultura e Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Belotur, apresentaram o desfile dos Blocos Caricatos e Escolas de Samba do Carnaval de Belo Horizonte 2020. O evento foi realizado via Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio master da Skol Puro Malte.


 
Palcos Oficiais

A Prefeitura, por meio da Belotur, montou oito palcos em diversos pontos da cidade, onde se apresentaram artistas locais e regionais. As novidades foram os palcos da Serra, Zilah Spósito, Lagoinha e Praça do Confisco. Já as regionais de Venda Nova e Barreiro ganharam um dia a mais de programação. Todos eles tiveram espaços reservados para pessoas com baixa mobilidade, além de interpretação em Libras.
 
Um dos destaques foi o Kandandu, encontro de Blocos Afro que abriu o feriado de Carnaval da cidade, no palco da Praça da Estação. Nos dias 21 e 22 de fevereiro, se apresentaram os blocos Oficina Tambolelê, Fala Tambor, Magia Negra, Angola Janga, Timbaleiros do Gueto, Kizomba, Afrodum, Afoxé Bandarerê, Samba da Meia-Noite e Swing Safado. Neste ano, o Kandandu homenageou o Tambolelê, grupo percussivo mineiro que completou 20 anos de história.


 

Cultura

A Secretaria Municipal de Cultura e a Fundação Municipal de Cultura realizaram, a partir das políticas públicas de promoção do acesso, da democratização e da descentralização da cultura na cidade, programação especial de Carnaval com 43 atividades que contemplaram todas as nove regionais ao longo do mês de fevereiro.
 
O Carnavalzinho 2020, folia infantil que já é tradição no domingo de Carnaval, reuniu um público estimado de 4 mil pessoas no Parque Municipal Américo Renné Giannetti. Realizado em parceria com a Belotur, o evento promoveu a festa momesca para crianças e famílias com marchinhas, fantasias e contou com os cortejos dos blocos Pé di Chinelo, Kizomba e Chama que Vem. Para a folia, foram desenvolvidas atividades preparatórias, como oficinas de adereços e acessórios carnavalescos, bailes, oficinas literárias temáticas e ensaios de blocos durante o período de pré-carnaval em 12 centros culturais da cidade.
 
Já o projeto Carnavalizando 2020, que aconteceu entre os dias 18 e 21 de fevereiro, reviveu décadas de ouro do Carnaval de Salão com marchinhas, samba-enredo e bailes de máscaras no Espaço Cênico Yoshifumi Yagi/Teatro Raul Belém Machado. Com atrações como os grupos Junto Junto, Babadan e Bloco Show, os quatro dias de evento contaram com um público estimado de 2,7 mil pessoas. Nesta edição, o projeto integrou a programação do Circuito Municipal de Cultura, realizado em parceria com o Centro de Intercâmbio e Referência Cultural (CIRC), que tem por objetivo potencializar a programação cultural e artística de Belo Horizonte, por meio da valorização da produção local e de atrações relevantes do cenário cultural brasileiro.

 

Fiscalização

A Subsecretaria de Fiscalização escalou neste ano mais de 600 pessoas, entre fiscais, diretores, gerentes, supervisores e agentes de campo, que se revezaram em escalas e plantões no Centro de Operações da Prefeitura (COP-BH) e em campo para garantir um Carnaval organizado e seguro.

A atuação dos profissionais contabilizou cerca de 4,2 mil ações preventivas, que incluem ambulantes comercializando bebidas em garrafas de vidro, anúncio de publicidade irregulares, veículos de lanches rápidos estacionados em locais irregulares, entre outras.

Além disso, a Fiscalização realizou ações educativas junto aos ambulantes credenciados para não fixarem em um ponto, de forma a garantir uma melhor fluidez dos blocos e do trânsito, e atuou na prevenção da obstrução das vias públicas que poderiam prejudicar o desfile dos blocos, como por exemplo caçambas, material de construção e estruturas, entre outros.