14 Fevereiro 2020 -
Belo Horizonte, mais uma vez, tem uma programação intensa durante o período do Carnaval. Mas, para os moradores e turistas que preferem alternar os momentos de folia com descanso, ou simplesmente querem tranquilidade total durante o feriado, a capital oferece diversas opções de lazer.
Passear com a família, visitar atrações ao ar livre ou participar de atividades gratuitas é o que muita gente prefere fazer no Carnaval. Momento ideal para descobrir e curtir momentos de esporte, lazer e cultura na capital mineira. E para isso, parques, museus, bibliotecas regionais e equipamentos culturais são ótimas pedidas.
No portal Belo Horizonte está disponível um guia completo de atrativos para o feriado de Carnaval. E para antecipar, seguem algumas dicas:
Parque Municipal Américo Renné Giannetti
Com seus 182 mil m², o Parque Municipal impressiona por sua diversidade de atrações. Aberto em 1897, antes mesmo da inauguração oficial da capital, é o patrimônio ambiental mais antigo de BH. Abriga o teatro Francisco Nunes e tem ainda parque de diversões, equipamentos de ginástica, pista de caminhada, passeios de barco no lago, quadras poliesportivas e de tênis.
- avenida Afonso Pena, 1.377 – Centro.
Parque Municipal das Mangabeiras
O projeto paisagístico é de Burle Marx e trata-se da maior área verde da cidade. O espaço conta com quiosques, quadras esportivas, pistas de skate, um mirante interno e brinquedos para as crianças.
- avenida José do Patrocínio Pontes, 580 - Mangabeiras.
Mirante do Mangabeiras
Uma das mais belas vistas da cidade, o lugar oferece uma experiência singular de observação. Decks de madeira para o conforto e lunetas de alto alcance para curtir o visual.
- rua Pedro José Pardo, 1.000 - Mangabeiras.
Parque da Serra do Curral
Na transição entre a Mata Atlântica e o Cerrado, o parque tem trilhas, mirantes e praça de convívio. Espaço perfeito para a prática de caminhada, descanso e contemplação.
- avenida José do Patrocínio Pontes, 1.951 - Mangabeiras.
Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica
- Aquário da Bacia do Rio São Francisco: são 22 tanques com espécies típicas da bacia.
- Borboletário: são centenas de exemplares de várias espécies, é possível conhecer o processo de desenvolvimento destes animais.
- Jardim Botânico: 3.500 espécies de plantas expostas entre árvores, palmeiras brasileiras, bromélias, folhagens, flores e muito mais.
- Jardim Japonês: árvores típicas, pontes e lanternas decorativas, lagos e carpas coloridas.
- Zoológico: cerca de 3 mil animais de mais de 250 espécies.
(avenida Otacílio Negrão de Lima, 8.000 - Pampulha)
Casa do Baile
A Casa do Baile é um Centro de Referência de Arquitetura, Urbanismo e Design. Produz e abriga exposições, publicações, mostras, seminários, encontros e ações educativas. Projetada por Oscar Niemeyer, a edificação está situada em uma pequena ilha artificial às margens da Lagoa da Pampulha. Durante o Carnaval, a Casa do Baile ficará aberta no sábado, dia 22, e domingo, dia 23, das 9h às 18h.
- avenida Otacílio Negrão de Lima, 751 - Pampulha.
Museu Casa Kubitschek
O museu foi inaugurado em 2013, com o objetivo de oferecer ao público experiências reflexivas e sensíveis no campo do paisagismo, da arquitetura residencial, dos modos de morar e da história da Pampulha. O imóvel foi projetado em 1943 para ser a residência de fim de semana do então prefeito da capital, Juscelino Kubitschek. Durante o Carnaval, o museu ficará aberto no sábado, domingo, terça e quarta-feira, das 9h às 18h.
- avenida Otacílio Negrão de Lima, 4.188 - Pampulha.
Museu Histórico Abílio Barreto
Inaugurado em 1943, dedica-se à história, pesquisa, produção e difusão do conhecimento sobre Belo Horizonte. Seu conjunto arquitetônico compreende o casarão secular, sede da antiga Fazenda do Leitão, edifício-sede, bonde elétrico, locomotiva a vapor e carro de boi. Durante o Carnaval estará aberto no sábado, domingo e terça-feira, das 10h às 17h, na quarta-feira, das 10h às 18h30.
- avenida Prudente de Morais, 202 - Cidade Jardim.
Museu Inimá de Paula
O espaço é uma homenagem ao pintor mineiro e mantém um rico acervo permanente, com cerca de 80 obras do artista. Possui um ateliê e uma galeria virtual com um banco de dados de quase 2 mil obras catalogadas do artista. São mais de 3 mil m² com iluminação e recursos visuais únicos. O prédio, inaugurado em 1932, para sediar o antigo Clube Belo Horizonte, é obra do arquiteto italiano Rafaello Berti, um dos fundadores da Escola de Arquitetura da UFMG. O mesmo edifício abrigou também o Cine Guarani.
- rua da Bahia, 1.201 - Centro.
Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG
Instalado em uma área de 600 mil m² com vegetação diversificada e típica da Mata Atlântica, o museu abriga um acervo com cerca de 150 mil itens (coleção científica de plantas e reserva vegetal). As peças são contextualizadas nas áreas da Arqueologia, Paleontologia, Geologia, Botânica, Zoologia, Cartografia Histórica, Etnografia e Arte Popular. Além disso, fotos e documentos do museu, incluindo o Presépio do Pipiripau, estão disponíveis para pesquisa. O museu dispõe ainda de viveiro de mudas, lagoa, anfiteatro ecológico e um jardim sensorial.
- rua Gustavo da Silveira, 1.035 - Santa Inês.
Circuito Cultural Praça da Liberdade
A história do circuito se confunde com a história da própria cidade de Belo Horizonte. A transformação da Praça da Liberdade em um complexo cultural foi feita em 2010, mas sua vocação para atividades voltadas à arte, à cultura e à preservação do patrimônio foi construída bem antes, com o Arquivo Público Mineiro, a Biblioteca Pública, o Museu Mineiro e a ocupação da Praça por diversos movimentos culturais.
Desde o final do século XIX, quando Belo Horizonte foi planejada para ser a nova capital do estado, a Praça da Liberdade foi projetada para abrigar o centro administrativo, com a construção das secretarias de estado e do Palácio da Liberdade, sede e símbolo do governo. Sua inauguração aconteceu em 1898. Sob a gestão do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), o Circuito Liberdade é composto por 16 espaços culturais, entre museus, arquivo público, biblioteca, centros de cultura e de formação.