Crianças que tiveram que deixar suas casas em razão das fortes chuvas que caíram em Belo Horizonte nos últimos dias terão a garantia de vagas em escolas municipais próximas do endereço onde estão morando. Portaria nesse sentido será publicada pela Secretaria Municipal de Educação na edição desta quarta-feira do Diário Oficial do Município.

De acordo com a subsecretária de Educação, Natália Araújo, esses alunos serão incluídos na cota de matrículas compulsórias – destinadas, por exemplo, a crianças portadoras de deficiências. É preciso que os pais requeiram à Defesa Civil um comprovante de que foram orientados a deixar o imóvel em que residiam por estar em área de risco, e informar onde estão morando desde então.

“A gente tem muitas famílias que se deslocaram na cidade. Então, às vezes a criança estava matriculada em um ponto, mas está abrigada na cada de alguém da família ou em pousadas que ficam longe. Os pais podem procurar a escola municipal mais próxima, que ela vai ter a matrícula feita para que a criança não perca a aula assim que começar”, afirmou Natália Araújo. Segundo ela, as matrículas serão para escolas em tempo integral. "As crianças ficam conosco, fazem cinco refeições por dia, e a família fica mais tranquila", completou. 

O início das aulas em escolas municipais estava marcado para 5 de fevereiro, mas foi adiado até que a Defesa Civil Municipal assegure que as condições climáticas não representem mais nenhum risco para os estudantes e funcionários.

A decisão foi tomada depois de entendimento entre a Secretaria Municipal de Educação e a Defesa Civil Municipal, que deu as orientações de acordo com os protocolos de segurança em períodos de chuvas intensas.  A medida visa a segurança dos estudantes e funcionários devido às fortes chuvas no período.