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Fachada de construção do Parque Ecológico da Pampulha, com lago e grama à frente, durante o dia.
Foto: Suziane Fonseca/PBH

Aniversário do Parque Ecológico da Pampulha é celebrado com programação especial

criado em - atualizado em

O Parque Promotor Francisco Lins do Rego – o Parque Ecológico da Pampulha – completa 15 anos nesta terça-feira, dia 21, e oferece, ao público visitante, uma série atividades comemorativas a partir do próximo sábado, dia 25. A programação conta com uma exposição de fotografias dos principais atrativos do parque, uma mostra de poesias do poeta e músico belo-horizontino César Gilcevi, dentro do projeto Brotos Poéticos, e a exposição Frutos e sementes dos parques de BH: conhecimento na palma da mão. Também estão programadas atividades de educação ambiental e apresentação teatral.Confira: 


Atividades de Educação Ambiental do PROPAM
Data: 25 e 26/05
Horário: 8h30 às 17h30

Visitas ao Memorial da Imigração Japonesa
Data: 25 e 26/05
Horário: 8h30 às 17h30

Projeto Abrace um Livro
Data: 25/5
Horário: 10h
A Confraria de Poetas de Belo Horizonte estará no Parque trocando livros por abraços.

Apresentação Teatral do grupo Doutores do Verde
Data: 26/5
Horário: 9h30 às 11h50

Exposições diversas
Data: 27/5 a 2/6
Horário: :30 às 17h30

  • Exposição de fotos sobre os 15 anos do Parque
  • Projeto Brotos Poéticos: o painel expositivo apresenta o trabalho do poeta e músico belo horizontino César Gilcevi, com poemas extraídos das obras “Os ratos roeram o azul” e “Retrato do poeta quando devedor do aluguel”. 
  • Frutos e sementes dos parques de BH: conhecimento na palma da mão: exposição que pretende levar conhecimentos gerais sobre espécies vegetais que estão presentes nos parques de Belo Horizonte, sendo respeitada a divisão das regionais municipais da Prefeitura da Capital.
     

Com uma área de 300 mil m², o Parque Ecológico da Pampulha conta com sanitários, lanchonete, bebedouros, equipamentos de ginástica e playground, bancos, telefones públicos, pistas para caminhada e ciclismo, recantos com pérgulas. Construído no local antes chamado de Ilha da Ressaca, formada por um acúmulo de sedimentos que, ao longo dos anos, foram retirados do fundo da Lagoa da Pampulha, o Parque é hoje símbolo de preservação ambiental e educação ambiental.

 

Planejado para ser um espaço para contemplação da natureza, aliando lazer, esporte e cultura, é composto de cinco áreas internas delimitadas, oferecendo à população diferentes opções de descanso e diversão. A Esplanada é o local destinado a apresentações culturais, shows e eventos. Nesse espaço, também é frequente a prática de esportes e uso de pipas. O Bosque, que conta com a representação de três biomas, é um espaço para caminhadas, piqueniques e descanso, tendo um coreto como divisor dos biomas.

 

O Centro de Apoio é o espaço administrativo, com espelho d'água, vestiários, banheiros, lanchonete e auditório. As áreas Silvestre e de Proteção Ambiental são locais destinados à preservação da flora e da fauna encontradas no local. Atrás do lago está, ainda, o SlackParque, espaço reservado para a prática do slackline. O complexo arquitetônico é assinado pelos arquitetos Gustavo Pena e Álvaro Hardy e foi concebido de acordo com a paisagem e a urbanização da orla, conforme o projeto original de Oscar Niemeyer.

 

Dentro do Parque também se encontra o Memorial Minas-Japão, que conta com o Salão Vermelho, espaço voltado para a meditação. Inaugurado em 2009, o monumento homenageia o centenário da chegada dos primeiros imigrantes japoneses ao Brasil, sendo projetado para ligar, metaforicamente, o Japão a Minas e celebrar a amizade entre os dois povos.

 

Além disso, no Parque está localizada a Unidade de Tratamento das Águas e Córregos Ressaca e Sarandi, responsável pela interceptação e tratamento de efluentes líquidos desses dois cursos d’água, que são os maiores poluidores da lagoa.

 

 

Fauna e Flora

Entre os representantes da fauna do parque, estão mamíferos como gambá, capivara, furão, mico-estrela e aves como a garça-branca-grande, o martim-pescador-grande e o biguá. Como exemplos de répteis e anfíbios, encontram-se iguana, camaleãozinho, jacaré-do-papo-amarelo, sapo, rã, além de peixes como traíra e cascudo.

 

A flora é composta por espécies pioneiras e colonizadoras como a jetirana, leucênia, mamona, angiquinho e vários tipos de capins (colonião, braquiária etc.), além das três mil mudas plantadas para a composição do Bosque.

 

A programação completa pode ser conferida neste link.