26 June 2025 -
Em 2025, Belo Horizonte registrou 1.108 casos de dengue e 138 de chikungunya. Para manter o controle dessas e de outras arboviroses, como a zika, a Prefeitura reforça ações rotineiras de prevenção durante todo o ano para evitar doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Para garantir esse cuidado, além do poder público, é essencial a participação da população.
Segundo o último Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa), 86,1% dos focos do mosquito estão dentro das casas. Por isso, dedicar alguns minutos por semana para verificar e eliminar a água parada faz toda a diferença. Algumas dicas simples incluem retirar pratinhos de plantas, manter as caixas d’água bem fechadas, lavar as vasilhas dos pets, limpar calhas e telhas.
A população também pode auxiliar na prevenção denunciando possíveis focos do Aedes Aegypti. Assim, é possível solicitar uma vistoria nos endereços de imóveis de todas as regionais da cidade. Para fazer a solicitação, basta acessar os canais da Prefeitura, como PBH APP e o Portal de Serviços, e escolher a opção “Prevenção e Eliminação de Focos do Mosquito Aedes Aegypti”. A denúncia pode ser anônima.
Outras dicas e informações são encontradas no Portal da Prefeitura.
Cuidados
A Secretaria Municipal de Saúde realiza diversas ações, como vistorias dos Agentes de Combate a Endemias (ACE) nos imóveis para orientar a população sobre como eliminar focos do mosquito. Apenas em 2025 foram 1,7 milhão de visitas. Há também a aplicação de inseticida a Ultra Baixo Volume (UBV) para o combate de mosquitos adultos, que já foi feita, até o momento, em mais de 20 mil locais.
Outra importante ação é o monitoramento de focos com o uso de drones. Neste ano, mais de 50 mil imóveis já foram verificados. Também é possível realizar o tratamento com os próprios drones nos locais de difícil acesso, já que os equipamentos contam com tecnologia para fazer o cálculo do volume de água acumulada e lançar o larvicida diretamente no local.
As ovitrampas são armadilhas instaladas em pontos estratégicos e simulam condições ideais para a reprodução do mosquito. Atualmente, o município conta com mais de 1,7 mil ovitrampas distribuídas em todas as regionais e já foram feitas quase 35 mil visitas para o monitoramento.
O método Wolbachia é outra ação complementar. Trata-se de uma bactéria, e os mosquitos que carregam esse microrganismo têm a capacidade reduzida na transmissão das arboviroses, diminuindo o risco dessas doenças. Esse método não envolve qualquer modificação genética do Aedes aegypti.