Atuar na conservação das espécies também é uma das ações desenvolvidas pela Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB), por meio do Jardim Zoológico de BH. A instituição participa do “Projeto Voar” que trata da reabilitação e soltura de papagaios na natureza. 

Recentemente, foram encaminhados para o projeto sete papagaios-de-peito-roxo, ave ameaçada de extinção. Dessas, três nasceram sob os cuidados da Seção de Aves do Zoo. No último dia 13, elas foram para a Fazenda Esperança, em Dom Joaquim/MG, onde passarão por um período de aclimatação no viveiro antes da soltura. Mesmo após sua reintegração à natureza, elas são monitoradas. 

Os sete papagaios do Zoológico de BH se juntaram a outros 11, provenientes de instituições parceiras, em um trabalho cooperativo para conservação da espécie e com apoio financeiro da Fundação Loro Parque. 

O “Projeto Voar” também realiza várias ações educativas com moradores locais para que eles conheçam mais sobre a espécie, tornem-se agentes na fiscalização, cuidados e entendam sobre a importância do projeto. É uma forma de possibilitar a conexão da população com a importância do ambiente para a preservação da espécie. 

Sobre o projeto 

O “Projeto Voar”, do Waitá Instituto de Pesquisa e Conservação, é um dos principais relacionados à reabilitação, monitoramento e soltura de papagaios. Iniciou-se em 2012 com o papagaio-verdadeiro (Amazona  aestiva). Uma nova etapa do projeto dedicou-se a outra espécie: o papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea), ave sul-americana, de ocorrência no Brasil e endêmica da Mata Atlântica, associada às florestas de araucárias na porção Sul do Brasil. A espécie se encontra ameaçada de extinção, sendo classificada como Em Perigo (EN) mundialmente, pela IUCN, e como vulnerável (VU) no Brasil.