Durante o período chuvoso, a Prefeitura está intensificando as ações para assegurar proteção às famílias que residem em áreas de risco geológico e inundação da capital e buscar parcerias nas comunidades atendidas para fortalecer o trabalho preventivo.  Para isso, além da realização das vistorias, obras de manutenção e intervenções com mão de obra do morador já previstos pelo Programa Estrutural em Áreas de Risco (Pear), a Urbel vem realizando diversas reuniões com outras instituições públicas e da sociedade civil que operam nos territórios. O objetivo é ampliar a atuação do Programa de forma integrada com a rede de parceiros locais e também conquistar novos voluntários para integrar os Núcleos de Defesa Civil (Nudec) e o Núcleos de Alerta de Chuva (NAC) nessas regiões.

Os encontros são realizados nos centros de Saúde, escolas municipais, centros de referência de assistência social (CRAS), centros culturais, associações comunitárias, dentre outros. Durante as reuniões, técnicos sociais da Urbel distribuem materiais informativos e fazem apresentações sobre o Pear, ressaltando sua relevância ao longo dos anos para preservar vidas e evitar acidentes graves, e contextualizando a atuação do Programa dentro da Política Municipal de Habitação. A equipe reforça, ainda, a importância do envolvimento e da participação dos moradores para potencializar as ações de prevenção do risco nas comunidades.

De acordo com Luís Tôrres, técnico social da Diretoria de Áreas de Risco da Urbel, os trabalhos foram iniciados nas regiões centro-sul, leste e nordeste. “Avançamos mais nessas regiões e com os equipamentos públicos mas, de agora em diante, ampliaremos as reuniões com coletivos, associações e lideranças comunitárias e atuaremos também nas demais regionais. O nosso objetivo é mapear as forças mobilizadoras presentes nos territórios atendidos pelo Pear e, por esta via, conceber e fomentar estratégias de ação conjunta, capazes de potencializar a participação popular no âmbito do Programa, inclusive via captação de novos voluntários para os Núcleos”, explicou.

Desde novembro do ano passado, já foram realizadas 33 reuniões de integração com parceiros potenciais, sendo 26 equipamentos públicos (escolas, centros de saúde, CRAS, Centros Culturais), cinco  instituições da sociedade civil (entidades filantrópicas, associações) e dois atores híbridos (redes, comissões paritárias). Os centros de saúde e as escolas têm desempenhado papel importante nessa parceria, os primeiros em função da presença dos agentes comunitários de saúde e de combate a endemias, portadores de um grande potencial multiplicador, e estas últimas em função das perspectivas de atuação futura junto ao corpo de alunos por meio de atividades como feiras de ciências, "Urbel/Pear na escola" e reuniões de pais.