Planejamento e gestão do transporte metropolitano para garantir mais qualidade para o usuário que se desloca em Belo Horizonte e nos municípios da Região Metropolitana. Este foi o tema de encontro que reuniu, na manhã desta terça-feira (13), o prefeito Fuad Noman, técnicos da Prefeitura da capital e representantes do governo estadual.

A partir das discussões desta terça-feira, o governo mineiro vai elaborar uma minuta para formalizar um acordo visando estreitar as ações de planejamento e gestão, de forma que sejam eficientes e estruturantes.

“Finalmente estamos encarando o desafio de gestão do transporte metropolitano. O prefeito Fuad Noman foi categórico ao afirmar que temos que achar um melhor caminho para beneficiar a população da Região Metropolitana como um todo, com serviços mais integrados e eficientes possível.  Podemos construir uma relação que culmine nessa capacidade de gestão de forma coordenada”, afirmou André Dantas, superintendente de Mobilidade de Belo Horizonte.

Entre os temas abordados está o Anel Rodoviário. A ideia da PBH e do governo mineiro é assegurar junto à União parte dos recursos destinados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) a Minas Gerais – um total de R$ 1,7 bilhão – para obras de melhoria no Anel. Entre as propostas, desapropriações nas áreas marginais e melhorias em viadutos e alças de acesso.

BRT Amazonas

O BRT Corredor Amazonas foi apresentado nesta terça-feira para a prefeita de Contagem, Marília Campos. O projeto contempla o tratamento prioritário para o sistema de transporte público e coletivo por ônibus que atende o Vetor Oeste de Belo Horizonte e da Região Metropolitana, tendo por eixo estruturante a Avenida Amazonas.  

Em uma extensão aproximada de 24 km serão criadas faixas exclusivas para o transporte coletivo e adequação de várias vias transversais, abrigos para pontos de ônibus e readequação de calçadas com foco na acessibilidade.  Há previsão ainda de melhoria urbana da Vila Cabana do Pai Tomás, na região Oeste de Belo Horizonte, com o desenvolvimento de obras de infraestrutura como a construção de ruas e vielas e intervenções em locais com risco geológico. 

O sistema BRT Corredor Amazonas será o mesmo usado nas linhas do Move, ligando a Praça Sete, no centro da cidade, até o Barreiro. Os recursos para as obras virão de um financiamento de US$ 80 milhões com o Banco Mundial (Bird), aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, no ano passado. Outros US$ 20 milhões virão dos cofres da Prefeitura de Belo Horizonte.