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Superar inicia novo ciclo paralímpico com pódio em Grand Prix de Judô
Foto: Divulgação/Prefeitura de Belo

Superar inicia novo ciclo paralímpico com pódio em Grand Prix de Judô

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A equipe de judô do Superar/Adevibel teve um início animador no ciclo paralímpico com vistas aos Jogos de Paris 2024. Com uma medalha de ouro, uma de prata e uma de bronze, o time apoiado pela Prefeitura de Belo Horizonte conquistou o terceiro lugar no Grand Prix Brasil de Judô Paralímpico, disputado no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo.

“Desde 2008 nossa equipe não subia no pódio. É um resultado que nos anima, pois este Grand Prix Brasil de Judô faz parte da primeira caminhada neste novo ciclo paralímpico. Ciclo esse que será mais curto em função da pandemia. Isso é, será de três anos”, afirma Marcelo de Melo Mendes, gerente do Superar e técnico da equipe que viajou a São Paulo.

O treinador se refere à preparação aos próximos jogos paralímpicos, que serão disputados em 2024, em Paris, na França.

A equipe de judô é mantida pela Associação dos Deficientes Visuais de Belo Horizonte (Adevibel) e tem o apoio do Superar, programa desenvolvido pela Prefeitura de Belo Horizonte por meio da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer. 

Os treinamentos da equipe, inclusive, são realizados na sede do Superar, no bairro Carlos Prates, região Noroeste de Belo Horizonte. O programa da Prefeitura promove a inclusão social da pessoa com deficiência por meio do esporte.

Para chegar ao terceiro lugar na classificação por equipes no Grand Prix Brasil de Judô, a equipe teve as seguintes classificações individuais: medalha de ouro de Diego de Jesus Silva; prata de Deane Silva de Almeida; bronze de Márcio Gomes Vieira; e quinto lugar de Regina Dornelas Costa. Deane Silva, vale registrar, foi prata na Paralimpíada de Pequim 2008, e é a inspiração para os colegas de equipe do Superar. 

Além dos atletas e do técnico Marcelo Mendes, a delegação do Superar em São Paulo foi composta pelo auxiliar técnico Eduardo Laia Mota de Souza.

O programa

O Superar atende alunos com deficiência física, visual, intelectual, auditiva, múltipla e com autismo. Antes da pandemia, eram cerca de 900 alunos inscritos em 16 modalidades esportivas.

O programa conta com dois centros de referência (CREPPD e Escola Municipal de Ensino Especial Frei Leopoldo) e sete núcleos regionalizados - Colégio Marconi, Clube Palmeiras e escolas estaduais de ensino especial Amaro Neves e Instituto São Rafael, além da UFMG, Associação de Deficientes Visuais de Belo Horizonte e da Associação de Surdos.

As 16 modalidades oferecidas são atletismo, basquetebol, bocha regular, bocha paralímpica, dança, futsal, goalball, judô, natação, patinação, rúgbi em cadeira de rodas, tênis de mesa, voleibol sentado, parataekwondo, funcional e percussão.

Um dos requisitos para ingressar no Superar é ter idade superior a 6 anos, além de apresentação de laudo de deficiência e a existência de vagas. O contato para ingressar no programa é o e-mail superar@pbh.gov.br ou os telefones 3277- 4546 e 7681.